segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Esta obra requer urgencia"

Esta obra requer urgência!

Gostaria de compartilhar os seguintes ensinamentos do Presidente Howard W. Hunter. Esta citação foi extraída da mensagem “We Have a Work to Do” [Temos uma Obra a Realizar], publicada na Ensign, março de 1995, pp. 64–65.


“Com respeito ao templo e à história da família, tenho uma mensagem de suprema importância: Esta obra requer urgência. A obra que temos a realizar está além da nossa compreensão. No ano passado realizamos investiduras vicárias no templo por aproximadamente cinco milhões e meio de pessoas, mas durante o mesmo ano morreram cerca de cinqüenta milhões de pessoas.
Isso pode sugerir que o trabalho que temos a fazer é ineficaz, mas não podemos pensar em ineficácia. O Senhor certamente nos ajudará se nos esforçarmos ao máximo para obedecer ao mandamento de pesquisar a história da família e realizar o trabalho do templo. Este grande trabalho dos templos e tudo o que está relacionado a ele precisa expandir-se. É absolutamente essencial!
Recentemente começamos a utilizar a tecnologia da informática para acelerar o trabalho sagrado de prover ordenanças às pessoas falecidas. O papel da tecnologia nesse trabalho foi acelerado pelo próprio Senhor, que tem guiado o seu desenvolvimento e continuará a fazê-lo. Entretanto, estamos apenas no começo do que podemos fazer com essas ferramentas. Sinto que mesmo a projeção mais entusiástica consegue captar apenas uma idéia aproximada de como essas ferramentas podem nos ajudar – e das conseqüências eternas de nossos esforços. O objetivo do trabalho da história da família é disponibilizar as bençãos do templo a todas as pessoas, vivas ou mortas. Ao freqüentarmos o templo e realizarmos o trabalho pelos mortos, adquirimos um profundo sentimento de estar associados a Deus e um melhor entendimento de Seu plano de salvação para a humanidade. Aprendemos a amar nosso próximo como a nós mesmos. Verdadeiramente, não há obra igual à realizada no templo.”

“Irmãos e irmãs, o trabalho de história da família e do templo são as recordações familiares que formam elos. Elas formam elos que unem as gerações de nossa família, nos mantém ativos na Igreja, e que levam ao templo.”(Élder Dennis B. Neuenschwander).
A pesquisa da história da família proporciona o elo emocional que une as gerações. As ordenanças do templo formam o elo do sacerdócio. “Todo o nosso imenso trabalho de história da família está voltado para o trabalho do templo. Não existe outro objetivo”.  (Presidente Gordon  B. Hinckley)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

disse a irmã Wu. “Posso sentir que nossos ancestrais estão ansiosos para que sejam realizadas as suas ordenanças.”


Converter Corações em um País de Templos

Adam C. Olson
Revistas da Igreja

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Em 1971, quando os membros ou os missionários falavam a respeito do próprio batismo a Li, Chiun-tsan, que se preparava para ser batizado, descreveram-lhe uma experiência poderosa e animadora. Assim, a fraqueza indescritível que o irmão Li sentiu depois de emergir das águas do batismo não foi exatamente o que ele esperava, e foi certamente algo fora do comum.
Batizado e confirmado em Taipei, Taiwan, aos 17 anos, o irmão Li havia aceitado o cristianismo vários anos antes, mas não achara a paz que procurava, até que o Livro de Mórmon tocou seu coração.
“Senti o Espírito muito fortemente”, diz ele. “O Espírito Santo disse-me que esta era a Igreja verdadeira.”
Por isso, não conseguia entender por que se sentira tão fraco, agora que era membro, e orou para descobrir a razão dessa repentina falta de forças. Uma resposta inesperada traçou o curso de sua vida.
“Eu encontraria forças quando procurasse meus ancestrais para realizar por eles as ordenanças no templo”, lembrou-se ele do que o Espírito lhe sussurrara.
Por mais de 35 anos, o irmão Li, membro da Ala Hu Wei, Estaca Chung Hsing Taiwan, dedica-se à história da família e ao trabalho no templo. Ele e sua esposa, Li-hsueh, traçaram sua linha genealógica até cerca de 5.000 anos, chegando ao Imperador Amarelo, considerado o ancestral de toda a Han Chinesa. Eles já enviaram mais que 100.000 nomes ao templo.
“Às vezes, o trabalho de história da família pode parecer muito pesado”, diz o irmão Li. “Mas o desejo de abençoar os ancestrais de alguém é ricamente recompensado.”
As experiências dos santos dos últimos dias em Taiwan prestam testemunho das bênçãos de participar nas responsabilidades intrinsecamente ligadas à história da família e ao trabalho no templo.

Um País de Templos

Taiwan, uma terra com muitos templos diferentes, é um país em que honrar os antepassados faz parte de uma longa e rica história. Muitas famílias guardam registros que traçam sua linha ancestral por muitas gerações. Inúmeros templos e santuários tradicionais fornecem lugares onde as pessoas acreditam poder comunicar-se com seus ancestrais. Esses edifícios, às vezes centenários e cuidadosamente elaborados, podem ser encontrados quase a cada quarteirão da movimentada Taipei e parecem brotar da vegetação exuberante que cobre a calma zona rural.
“As crenças tradicionais de nosso povo dão muita ênfase aos ancestrais”, diz o irmão Li. “Converter o coração aos nossos pais faz parte da nossa cultura.”
Enquanto a maioria das pessoas procura esses templos em busca de uma bênção de seus ancestrais, existe um templo diferente em Taiwan, no qual as pessoas trazem bênçãos para seus ancestrais, por meio das ordenanças do evangelho restaurado.
Desde a época em que o Templo de Taipei Taiwan foi dedicado, em 1984, ele já concedeu aos membros da Igreja a oportunidade de conseguir bênçãos para eles mesmos e de abençoar seus entes queridos falecidos. Também conferiu um significado eterno aos seus registros de história da família.

Uma Conexão Especial

Da mesma forma que a família Li, a família Wu também traçou sua linha familiar até o imperador. Ao fazê-lo, eles descobriram que os filhos de Wu fizeram parte da 150ª geração desde o imperador. A história chamou a atenção da mídia e, em 2005, Wilford Wu, que na ocasião tinha 19 anos, foi escolhido para representar os jovens de Taiwan durante uma cerimônia anual no tradicional túmulo do Imperador Amarelo.
Para a família Wu, membros da Ala Ching Hsin, Estaca Taipei Taiwan Oeste, a história da família tem sido um esforço familiar. O irmão Wu, Chi-Li e sua esposa, Shirley, fizeram grande parte da pesquisa, e Wilford e sua irmã mais velha, Camilla, ajudaram a organizá-la e realizaram as ordenanças do templo para mais de 3.000 antepassados.
O trabalho conjunto ajudou a unir mais a família Wu. Eles dizem que também os ajudou a sentir uma conexão especial com seus ancestrais.
“Fazer o trabalho por meus pais trouxe do céu uma felicidade que eu nunca havia sentido antes”, diz a irmã Wu. “Tenho uma grande vontade de ser eternamente unida a meus ancestrais. Oro para que eles estejam preparados.”

Muita Ajuda

Ligar 150 gerações não foi fácil. Assim como outras que se envolvem na busca de seus ancestrais, a família Wu reconhece que teve ajuda.
Depois de voltar 26 gerações, eles não conseguiam prosseguir.
“Tudo o que tínhamos era um apelido”, explica irmã Wu.
No último dia do Ano Novo Chinês, a irmã Wu tinha planos para assistir a uma celebração do feriado, depois de servir no templo. Mas, quando uma amiga oficiante mencionou que ia passar no centro de história da família, localizado no terreno do templo, a irmã Wu sentiu-se impelida a ir com ela.
Abriu um livro que continha informações sobre pessoas com o sobrenome do ancestral que a família não conseguia encontrar. Ao abri-lo, justamente a página aberta continha as informações a respeito desse ancestral em particular. Com as informações, ela e a família puderam ligar-se a outras linhas que os levaram a muitas gerações anteriores.
“Para mim foi uma experiência muito peculiar”, disse a irmã Wu. “Posso sentir que nossos ancestrais estão ansiosos para que sejam realizadas as suas ordenanças.”

Uma Bênção para a Posteridade

O desejo de participar das bênçãos do templo levou Chiang, Jung-feng e sua mulher, Chun-mei, do Ramo Chi An, Distrito de Hua Lien Taiwan, a experimentar outro aspecto da promessa de Malaquias (ver Malaquias 4:6). Além de voltar o coração aos seus pais, eles mesmos, como pais, tiveram seu coração convertido aos seus filhos.
O irmão e a irmã Chiang pertencem a um número cada vez maior de membros da Igreja em Taiwan que encabeçam famílias de três gerações que já foram todas seladas.
“É um prazer observar nossos netos freqüentarem a Igreja”, diz o irmão Chiang, que foi desobrigado recentemente do chamado de conselheiro na presidência do Templo de Taiwan Taipei. “É nosso grande dever ajudá-los a vir a Cristo por meio das ordenanças do evangelho. Não podemos interromper a corrente.”
A família Li acredita que os efeitos das ordenanças do templo iniciam-se com o casal.
“Nosso casamento melhorou depois que fomos selados no templo, embora já vivêssemos os padrões da Igreja”, diz o irmão Li. “O fato de o casal ser selado muda seu relacionamento. Quando a vida termina, você perde tudo pelo que trabalhou durante toda a existência — o carro, o emprego, a casa, o dinheiro. Mas não precisa perder sua família.”
“Isso ajuda o casal a compreender o que é eterno e o que não é”, diz a irmã Li. “Assim, você dedica seus esforços e coloca seu enfoque na família.”
Partindo daí, os efeitos se espalham.
“Quando você reconhece estar em uma família eterna, o amor por seu cônjuge e por seus filhos aumenta”, acrescenta o irmão Li. “Como resultado, nosso lar é mais afetuoso. Encontramos ali maior conforto. O Espírito está ali.”

A Mais Alta Bênção

Essas famílias de Taiwan dizem que a história da família e o trabalho no templo abençoam tanto a elas como a sua vida, e encontram consolo nas bênçãos prometidas na eternidade.
“Ao trabalhar no templo, experimentamos uma mudança gradual em nossa vida”, diz o irmão Chiang que, juntamente com sua esposa, já realizou ordenanças vicárias por 16 gerações de sua família. “Senti-me rejuvenescer no evangelho!”
O irmão Chiang também acredita que a influência de Satanás diminui na vida daqueles que participam da realização de ordenanças no templo. “Freqüentar o templo traz reverência ao nosso coração”, diz ele. “Esquecemo-nos das coisas mundanas.”
O irmão Wu concorda: “Se pudermos aprender a levar conosco para casa a espiritualidade e a alegria que encontramos lá, isso ajudará nossa família a vencer a atração exercida pelas coisas do mundo e a ficarmos mais próximos de Deus”.
Essas famílias acreditam que receber as ordenanças do templo e proporcioná-las àqueles que não as receberam nesta vida é essencial para alcançarem suas metas eternas.
O Presidente Gordon B. Hinckley ensinou: “As ordenanças do templo são as mais altas bênçãos que a Igreja tem para oferecer”. 1
“O principal objetivo de pertencermos à Igreja é voltarmos ao nosso Pai Celestial como famílias eternas”, diz o irmão Chiang. “Para isso, precisamos receber todas as ordenanças essenciais encontradas no templo.”

Uma Demonstração de Amor

Durante sua missão, Camilla Wu aprendeu o quanto cada alma é importante para Deus. Camilla sentiu em profusão o amor do Salvador pelas muitas pessoas que pôde ensinar.
“Quando voltei para casa e me envolvi com a história de nossa família”, diz ela, “compreendi que talvez pudesse exercer uma grande influência na salvação das almas ao fazer a história da família e realizar as ordenanças no templo”.
A família Wu sente que o templo é uma das maiores manifestações do amor que nosso Pai Celestial tem por Seus filhos, devido a tudo o que Ele lhes oferece.
“O significado que encontro no templo”, diz Wilford, o irmão de Camilla, “é o amor de Deus por Seus filhos”.

Vendo a conexão

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Chen-Yang Su-yuan ficou cega desde 1981, quando teve complicações depois de uma cirurgia de catarata. Mas o fato de perder a visão ajudou-a a encontrar o evangelho e, em última análise, auxiliou-a a compreender a importância do trabalho no templo e da história da família.
Tendo ficado cega recentemente, a irmã Chen não imaginou que as duas moças que bateram à sua porta pedindo-lhe um copo de água eram missionárias. Convidá-las para entrar fez toda a diferença em sua vida.
“A maioria das pessoas me considerava inútil por ser cega”, diz a irmã Chen. “Contudo, não era isso que Deus queria me dizer. Ele enviou as missionárias depois que perdi a visão para me ensinar que todos nós somos filhos de Deus, e que Ele nos resgatou por um grande preço. Aprendi o meu valor por causa do resgate pago por Jesus. Eu sou inestimável.”
Desde aí, a irmã Chen serviu em muitos chamados na Ala I de Chung Li, Estaca de Tao Yuan Taiwan, e também serve no templo desde 1992.
Mas, perder a visão não seria o único desafio que a irmã Chen teria de enfrentar. Em 1987, ela quase morreu com o desenvolvimento de um grande cisto, que exigiu a remoção de uma costela. Ela sobreviveu, mas as despesas médicas acabaram com as economias de toda sua vida. Ela ficou imaginando por que Deus simplesmente não a levou.
Ela disse que a resposta Dele foi: “Você ainda tem muitas coisas a fazer”.
Não muito depois, sentiu-se motivada para fazer o trabalho de história da família.
“Eu fiquei imaginando como iria fazer genealogia, sem poder enxergar” diz ela. “Mas o sentimento continuou.”
Com a ajuda de uma amiga querida, pesquisou 22 gerações de sua linhagem familiar principal, e ela mesma realizou todas as ordenanças pelas mulheres. Agora trabalha com ramos familiares indiretos. Em sua caminhada, passou a valorizar o forte vínculo existente entre o trabalho do templo e o de história da família.
“Existem muitas ordenanças que recebemos no templo, e todas elas são importantes”, diz irmã Chen. “Mas precisamos fazer a história de nossa família. Não podemos realizar essas ordenanças por nossos ancestrais sem fazer antes a nossa genealogia.”
“A história da família e o trabalho do templo são uma coisa só”, diz o Élder Dennis B. Neuenschwander, dos Setenta. “A pesquisa da história da família deve ser a principal fonte de nomes para as ordenanças do templo. As ordenanças do templo são a principal razão da pesquisa de história da família.” 1
Atualmente, a irmã Chen batalha contra uma nova doença e as seqüelas de um pequeno ataque do coração. Vinte anos depois de perguntar a Deus por que sua vida fora poupada, viu-se fazendo a mesma pergunta — e recebendo a mesma resposta. “Eu já não lhe disse?”, sentiu-O dizer. “Você ainda tem trabalho no templo para fazer.”
Assim, a irmã Chen continua a passar uma semana por mês no templo.
“Estas são coisas que precisamos fazer por nossos ancestrais, porque eles não podem fazer por si mesmos”, diz ela. “Em minha situação, não tenho os compromissos de horário que os outros têm, como emprego e outras coisas. Preciso trabalhar muito agora, enquanto posso.”

experiencias dos santos


Minha Primeira Designação na Igreja

Élder John A. Harris
Setenta-Autoridade de Área

Desenvolvi um sólido amor pela história da família ao descobrir minhas raízes na China, Grã-Bretanha, América Latina e Suíça.
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Apenas algumas semanas depois de meu batismo aos 16 anos, o meu presidente de ramo convidou-me a freqüentar uma classe de história da família. Toda minha vida mudou em conseqüência daquela simples designação.
Como cresci no Uruguai tendo o sobrenome Harris, que não era nada comum (herdado de meu pai, que era inglês), eu já possuía um interesse natural em história da família por causa de minha origem singular, que incluía antepassados na Suíça e na China, assim como na Grã-Bretanha. As aulas fizeram com que o Espírito de Elias ardesse com maior vivacidade dentro de mim. Comecei a entrevistar meus avós, a preencher registros de grupo familiar, a completar gráficos de linhagem e a escrever minha história da família. Pouco depois de completar o curso, fui chamado para servir como professor de história da família.
Durante os poucos anos que se seguiram, por várias vezes recebi orientação espiritual ao trabalhar em minha história da família, e desde aquela época aprendi que acontecimentos como esses são comuns quando estamos envolvidos nesse grande trabalho.

Registros de Arquivo no Uruguai

Uma das experiências mais extraordinárias ocorreu quando eu tinha 19 anos de idade. Eu havia sido desobrigado do serviço como conselheiro na presidência do ramo para que pudesse aceitar a designação para ser o diretor de história da família da missão. Estávamos preparando-nos para uma visita de George H. Fudge, do Departamento Genealógico da Igreja em Salt Lake City; ele esperava microfilmar alguns dos registros vitais do Uruguai. Foi-me pedido que ajudasse a fazer os preparativos.
Naquela noite orei fervorosamente para que conseguisse fazer o que me havia sido solicitado. Mais tarde, deparei-me com uma manchete de jornal que dizia: “Genealogia no Uruguai”. A história falava a respeito de uma reunião de genealogistas uruguaios que iria acontecer. Então percebi que o jornal já era de vários dias. A reunião já havia ocorrido, mas mesmo assim decidi visitar o local mencionado na reportagem.
Na noite em que decidi fazer a visita, fui também designado a supervisionar uma reunião de jovens e tive que ficar na capela até às 21h30. Eu não tinha dinheiro para a passagem de ônibus, e assim fui a pé até o local onde a reunião havia-se realizado. Era tarde quando cheguei ao endereço. Toquei a campainha, na esperança de que alguém atendesse, e alguns minutos mais tarde um homem abriu a porta.
Apresentei-me, e o homem bondosamente permitiu-me entrar. O que ele disse a seguir deixou-me muito surpreso: “Fico feliz que você tenha vindo tão tarde, pois acabo de chegar. Se tivesse vindo alguns minutos mais cedo não teria encontrado ninguém em casa”. Logo fiquei sabendo que ele fazia parte do único grupo de genealogistas no Uruguai. Descobri também que o jornal havia publicado a história sobre a reunião apesar de ter sido solicitado a não fazê-lo.
Pude marcar uma reunião do irmão Fudge com aquele grupo de eminentes genealogistas. Eles abriram os arquivos para ele. A pedido seu, alguns dos índices de registros de história da família do Uruguai foram microfilmados. Creio que estes tenham sido os primeiros registros microfilmados pela Igreja no Uruguai.

Um Poema Chinês de Gerações

Um segundo acontecimento significativo ocorreu alguns anos mais tarde, quando fui chamado a servir em uma missão no Peru. Meu avô, que não era religioso mas era o homem a quem eu mais respeitava, não queria que eu fosse. A minha família era de origem chinesa, e o meu avô era o patriarca. Em vários sentidos, a família era nossa religião, e a obediência e honra aos mais velhos eram o nosso código moral. Durante semanas meu avô não conversou comigo por causa de minha intenção de servir em uma missão. Uma semana antes de eu partir, ele me ofereceu um presente. Deu-me um aparelho de barbear que usei durante a missão—um aparelho que tenho até hoje. Ele era um homem amável. Para ajudá-lo a sentir-se melhor com respeito à minha missão, disse a ele que faria o que pudesse para encontrar seus parentes que moravam no Peru.
Durante os três primeiros meses da missão, conheci Guillermo “Willy” Hauyon, sobrinho de meu avô. Disse a Guillermo que havia ouvido dizer que existia um poema chinês na família, do qual cada geração tirava uma palavra e a incorporava aos nomes que recebiam. Para minha surpresa, ele localizou o poema e o copiou para mim. Quando retornei ao Uruguai depois da missão, pedi que meu avô transcrevesse o poema de seu próprio punho. Hoje ele é uma preciosa lembrança de meu avô e de minha herança. O poema contém 48 caracteres chineses e é utilizado para fazer o controle das gerações; desde aquela época tem-se provado inestimável em ajudar a determinar relações familiares.
Alguns meses depois de encontrar o poema—enquanto servia no escritório da missão—viajei para Trujillo, no Peru. Ali conheci Elsa Hauyon, que na época tinha 82 anos de idade. Descobri que ela era prima de meu avô, o único parente que se havia criado com ele na China e que cheguei a conhecer. Fiquei horas conversando com ela, registrando os nomes dos irmãos e irmãs de meu avô. Fiquei sabendo que havia 13 deles e não apenas os quatro dos quais meu avô falava. Com a ajuda de Elsa, tracei também a genealogia da família até chegar ao fundador da cidade natal de meu avô.

Ancestrais Suíços no Peru

Outro acontecimento sagrado relativo à história da família também ocorreu enquanto eu servia como missionário. Ao chegar ao Peru, fui designado a trabalhar em Callao, o porto da Cidade de Lima. Foi um fato bastante surpreendente porque, sem que eu soubesse na época, os jazigos de meus ancestrais suíços ficavam naquela mesma cidade. Um parente chegou a contar-me sobre os jazigos, mas não consegui encontrá-los antes de ser transferido para outra cidade.
Contudo, acredito que o Senhor queria que eu encontrasse meus ancestrais. Apesar de os missionários raramente serem designados para o mesmo ramo duas vezes, isso aconteceu comigo. Quase um ano mais tarde voltei a Callao, e desta vez descobri que havia dois cemitérios nas proximidades, um onde os meus ancestrais da família Schlupp encontram-se sepultados, e outro onde os registros da família (que remontam a 1820) estão guardados. Ao procurar entre os registros, finalmente deparei com aquilo que estava procurando: “Elizabeth Schlupp, 57 anos, sepultada em 16 de setembro de 1875; Ana Maria Schlupp Kruse, 66 anos, sepultada em 24 de janeiro de 1918”. Havia encontrado meus ancestrais suíços!
Eu estava extasiado. Finalmente tinha conseguido completar quatro gerações da história de minha família. De todos os lugares para os quais eu havia sido designado, o Senhor me havia chamado não uma vez, mas duas, a Callao—o local onde eu conseguiria localizar meus ancestrais suíços.

Uma Impressão Duradoura

Todos esses acontecimentos maravilhosos ocorreram durante os seis anos após meu batismo. Quando me recordo de minha juventude, percebo o quanto meu testemunho da Igreja e de sua divindade foi fortalecido pelo trabalho com a história da família e pelo Espírito de Elias. Posso verdadeiramente dizer que senti a influência do Senhor muitas vezes ao voltar o coração aos meus ancestrais. Aquele sentimento, despertado por meu presidente de ramo, que foi inspirado a fazer-me iniciar em história da família aos 16 anos, ecoa ainda hoje dentre as mais sagradas experiências de minha alma.
O Élder John A. Harris é Setenta-Autoridade de Área e serve na Área Utah 

a verdadeira razão da pesquisa genealogica


A Verdadeira Razão

“Elias, o profeta, veio não só para incentivar a busca dos antepassados. Ele também tornou possível às famílias unirem-se eternamente, transcendendo os limites da mortalidade. Na verdade, a possibilidade de selar as famílias para sempre é o verdadeiro motivo de nossa pesquisa. O Senhor declarou por intermédio do Profeta Joseph Smith: ‘Estes princípios referentes aos mortos e aos vivos não podem ser negligenciados no que tange a nossa salvação. Porque a sua salvação é necessária e essencial a nossa salvação, (…) eles, sem nós, não podem ser aperfeiçoados—nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados’ [D&C 128:15].”
Élder Russell M. Nelson do Quórum dos Doze Apóstolos, “Uma Nova Colheita”, A Liahona, julho de 1998, 37.

O Milagre da Minha História da Família



A Liahona, Fevereiro de 2008
O Milagre da Minha História da Família
Matthew Mangum
Inspirado em uma história real

“Aconselho a todas as famílias: procurem conhecer seu legado. É muito importante que conheçam (…) aqueles que os antecederam. Descobrimos algo sobre nós mesmos quando aprendemos sobre nossos antepassados.”
(Presidente Thomas S. Monson, Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência, “Verdades Constantes numa Época de Mudanças”, A Liahona, maio de 2005, p.21.)

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“Ora, essa profecia Adão pronunciou movido pelo Espírito Santo; e registrava-se uma genealogia dos filhos de Deus” (Moisés 6:8).

Meu pai já havia trabalhado bastante na história da nossa família. Eu adorava ouvir sobre os nossos ancestrais que foram pioneiros, sobre os que lutaram na Guerra da Independência dos Estados Unidos, e os que foram reis e cavaleiros na Europa.
“Você gostaria de ir comigo à Biblioteca de História da Família no sábado?” perguntou meu pai um dia.
Com toda certeza! Eu mal podia esperar para ver por mim mesmo os nomes da realeza em nosso gráfico de linhagem.
Chegamos a Salt Lake City e apreciamos a manhã ensolarada de verão, enquanto caminhávamos até a biblioteca. À medida que nos aproximávamos, eu ficava mais ansioso. Dentro daquele prédio imenso, estavam os nomes e as histórias de minha família: pioneiros, guerreiros, cavaleiros e tudo o mais.
Quando estávamos lá, meu pai puxou duas cadeiras em frente a um computador. Nós nos sentamos e ele começou a pesquisar o banco de dados para mostrar-me onde nossa família se unia à linhagem real.
“Hum”, com a testa enrugada. “Não consigo encontrar hoje”, disse finalmente.
Fiquei muito decepcionado. Passamos o restante da manhã olhando os livros que continham histórias de meus ancestrais pioneiros. Gostei daquilo também, mas ainda queria aprender a respeito dos outros ancestrais.
“Não se preocupe”, disse meu pai. “Voltaremos no próximo final de semana.”
A semana passou muito rápido, e logo meu pai e eu estávamos novamente sentados em frente a um computador na Biblioteca de História da Família. Dessa vez, meu pai disse: “Ah! Achei”.
Ele olhou os nomes de reis e rainhas de toda a Europa, registrados lá na minha história da família! Havia tantos nomes e datas que demoraria muitos dias para passá-los para o software da nossa história da família. “Teremos de voltar muitas vezes para pegar todas as informações de que precisamos”, falei.
Uma mulher que trabalhava no computador ao lado viu o que estávamos fazendo. “Também sou dessa linhagem” disse ela. “Trabalho aqui todos os dias para coletar informações sobre esses ancestrais.” Em poucos minutos, ela passou todas as informações dela para um CD e o entregou ao meu pai.
Enquanto voltávamos para o carro, comentei: “O Pai Celestial quer mesmo que encontremos nossos ancestrais, você não acha, pai?”
Ele sorriu. “Acho que você está certo. Se tivéssemos encontrado os ancestrais que estávamos procurando na semana passada, talvez não tivéssemos conhecido nossa nova amiga, aqui, hoje. E se não a tivéssemos conhecido, não teríamos conseguido encontrar tantos ancestrais, tão rápido.”
Eu sabia que o Pai Celestial nos havia ajudado a encontrar o equivalente a quase 1.000 anos de história da família, em uma só manhã. Ele ama nossos antepassados tanto quanto nos ama. Precisávamos ajudá-los, assim como Ele havia nos ajudado — encontrando os nomes, aprendendo a respeito de sua vida e verificando se as ordenanças do templo haviam sido feitas. Um dia, vou encontrá-los e poderemos ser uma família eterna.



genealogia de Jesus

estatistica de uso do serviço de historia da familia

Fatos e Estatísticas sobre o serviço "História da Família" na internet

• Lançado a 24 de Maio de 1999
• Número de nomes em bases de dados pesquisáveis: 957 milhões
• Número de hits desde o lançamento: 10.3 mil milhões
• Número de visitantes desde o lançamento: 143 milhões
• Número de páginas visualizadas desde o lançamento: 2.1 mil milhões
• Média de hits diários: 14 milhões
• Média de visitantes diários: 130.000
• Média de páginas visualizadas por dia: 3.5 milhões
• Número de utilizadores registados: Superior a 1 milhão

guia do usuario do new family search junho 2011

Como se cadastrar e entrar no site do novo family search

o Futuro Digital da História da Família


A liahona, junho 2007

Palestra Focaliza o Futuro Digital da História da Família

Erin Pitcher, Revistas da Igreja
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“O futuro das pesquisas da história da família pode estar mais perto do que você imagina”, disse Rich Running no dia 9 de janeiro de 2007, durante a palestra promovida pelo Salt Lake Institute of Genealogy [Instituto de Genealogia de Salt Lake], que é patrocinado pela Utah Genealogical Association [Associação Genealógica de Utah].
Aproximadamente 200 pessoas assistiram à palestra: “Abrindo os Cofres de Registros na Montanha de Granito”, na qual os líderes de administração da produção do Departamento de História da Igreja e História da Família explicaram os avanços tecnológicos em dois aspectos da pesquisa genealógica — a digitalização e a indexação.
Como gerente da administração de produção do departamento, o irmão Running descreve essas mudanças como passos para a construção de uma “estrada digital” para os pesquisadores de genealogia.

Digitalização de Dados para o FamilySearch

Essa estrada digital está sendo construída por meio da digitalização de dados para o FamilySearch, uma vez que os estimados cinco bilhões de documentos históricos dos Cofres de Registros da Igreja na Montanha de Granito estão sendo transformados de microfilmes em imagens digitais, o que por fim poderá ser acessado pela Internet, acrescentou o irmão Running.
Os Cofres de Registros na Montanha de Granito, localizados nas Montanhas Wasatch, detêm a maior coleção de registros de história da família do mundo. Os funcionários utilizam sistemas avançados de computadores para transformar os rolos de microfilmes, ali armazenados, em imagens digitais de alta qualidade.
“Esse processo de digitalização começou no cofre há cinco anos”, explicou Derek Dobson, gerente de produção da digitalização de dados para o FamilySearch. “Nesse curto espaço de tempo, os avanços tecnológicos transformaram o processo em algo pelo menos quatro vezes mais rápido e com uma qualidade muito superior à que tínhamos há alguns anos. (…) Agora, em aproximadamente 20 minutos, a informação de um rolo de microfilme é transformada em cerca de 1.200 imagens digitais”.
O irmão Running disse ainda que a digitalização facilitará muito o trabalho genealógico. Em vez de viajar até um dos 4.500 Centros de História da Família da Igreja e encomendar rolos de microfilme, os pesquisadores poderão acessar esses documentos on-line, no conforto de seu lar.
O FamilySearch, serviço de genealogia da Igreja na Internet, tem como principais objetivos adquirir e preservar dados genealógicos e melhorar a acessibilidade a esses registros.
“A digitalização de dados para o FamilySearch é muito importante para transformar esses objetivos em realidade”, afirmou Paul Nauta, diretor de assuntos públicos do Departamento de História da Família e de História da Igreja.

Indexação de Dados para o FamilySearch

Juntamente com a digitalização de dados para o FamilySearch, indexadores de informações são compilados com a ajuda de milh ares de voluntários. Esses colaboradores extraem dados de história da família das imagens digitais de documentos históricos que irão ajudar outros a pesquisar informações relevantes de maneira mais eficaz.
Chamada anteriormente de trabalho de extração, a indexação de dados para o FamilySearch permite aos indivíduos servirem como voluntários on-line, baixar documentos históricos, e incluir informações necessárias, usando um formulário on-line que pode ser preenchido em menos de uma hora.
“Esse sistema permite que as pessoas realizem uma grande quantidade de trabalho em um curto período de tempo”, disse o irmão Dobson. “Muitas pessoas talvez não possam despender horas em pesquisas genealógicas. Mas qualquer pessoa pode despender meia hora ou uma hora indexando nomes em um sistema simples e auto-explicativo”. Até mesmo os jovens se oferecem como voluntários para a indexação de dados para o FamilySearch, e acham essa experiência muito agradável.
A primeira versão da indexação de dados para o FamilySearch foi lançada em setembro de 2005, e, até o final de 2006, mais de 25.000 pessoas, em 1.200 estacas e entidades comunitárias que trabalham em parceria com a Igreja haviam se cadastrado como voluntárias para ajudar no trabalho de indexação.
Os membros da Igreja podem entrar em contato com seus líderes locais da ala ou do ramo para mais informações sobre como participar. Entretanto, o trabalho voluntário de indexação de dados para o FamilySearch não é restrito somente aos membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
O irmão Nauta acredita que a parte mais importante dessa “estrada digital” genealógica seja saber aonde se quer chegar.
“Tudo o que a Igreja está fazendo em relação ao trabalho genealógico é para tornar os registros acessíveis às pessoas, para que identifiquem e se unam aos seus antepassados”, disse ele.
Mais informações sobre a digitalização e a indexação de dados para o FamilySearch podem ser encontradas nos sites www.familysearch.org ou www.familysearchindexing.org.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Elder Alvaro Santin

centro de hist da familia.avi

Elder Carlos Godoy

Elder Claudio Costa

Elder Charles Didier

Elder Edmilson Torres lider sacerdocio historia familia

Elder Stanley G Ellis fala sobre a historia da familia

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Elder Ulisses Soares fala sobre sua experiencia com a historia da familia

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FamilySearch - Woven Generations

Mórmons SBT BRASIL 10nov2006 Part 2/5

a genealogia contagia

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Genealogia SUD: reportagem da Band

BIBLIOTECA DE HISTORIA DA FAMILIA DE SALT LAKE CITY

Historia da Familia SUD Reportagem RTP (Portugal)

História da família: explicando ao mundo ao que é

Genealogy Family Search

BIBLIOTECA DE HISTORIA DA FAMILIA DE SALT LAKE CITY: a maior do mundo


iblioteca de História da Família

Você já ouviu falar na Biblioteca de História da Família? Ela está localizada em Salt Lake City nos Estados Unidos, é a maior biblioteca de genealogia do mundo.

Foi fundada em 1894, com a fundação da Sociedade Genealógica de Utah, para reunir registros genealógicos e auxiliar os membros da Igreja de Jesus Cristo do Santos dos Últimos dias com sua história da familia e pesquisa genealógica. Está aberta para o bublioco em geral e recebe aproximadamente 1900 pessoas por dia.

São oferecidos serviços como:
- Impressão de cartões para ordenanças do Templo;
- Orientação para uso dos recursos da biblioteca;
- Orientação para pesquisa;
- Serviço de cópia;
- Aulas sobre o uso da biblioteca;
- Cursos.

A Biblioteca oferece preciosos recursos para os membros da igreja e outros interessados em história da família ou genealogia. Estou planejando visitar a biblioteca em outubro. Acho que será uma ótima experiência. Segue abaixo um video que apresenta um tour no interior da biblioteca.


Endereço
: 35 North West Temple Street 
Salt Lake City, Utah 84150-3400
Telephone: 801-240-2584 or 866-406-1830




curso basico de historia da familia


Curso Básico da História da Família


 “Espero que eliminemos a linha divisória artificial, que freqüentemente colocamos entre a obra missionária e a obra de salvação e o trabalho do Templo, pois eles são o mesmo trabalho redentor!”
 (Presidente Spencer W. Kimball Liahona, maio de 1977, p.2).
Esse guia de lições divide-se em sete aulas, onde os alunos poderão receber um testemunho, sobre esse trabalho sagrado, aprenderão a buscar informações, preencher formulários, fazer um livro de Recordações, organizando seus registros pessoais e com eles escrever a sua história, buscando seus antepassados indo o mais longe que puder.
Tendo como meta completar as quatro gerações, assegurando-se que cada um de seus ancestrais recebera a oportunidade de aceitar as Bênçãos do Templo.
Serão oferecidas orientações para facilitar o trabalho de busca de informações sobre os seus ancestrais, através do CHF, onde encontrarão membros preparados para orientá-los, ensinando-os a usar os microfilmes, que lá estão à disposição.
Para que vocês venham a ter sucesso, deverão organizar o seu trabalho e serem muito persistentes. É um trabalho demorado e durará toda a sua vida, mas quando vocês começarem a enviar os nomes para o Templo demonstrando, que estão encarando esta obra grandiosa com fidelidade e espírito de oração, certamente desfrutarão de um sentimento de paz e de felicidade e o Senhor certamente irá ajudá-los, abrindo os seus caminhos, pois aí então serão reconhecidos com Salvadores em Monte Sião.   
Obs: a ordem de suas aulas pode variar de acordo com a necessidade de seus alunos; citações enquadradas devem ser recortadas para que os alunos possam lê-las na aula; fiquem a vontade para colocarem novos conteúdos ou explorarem assuntos extras não cobertos pelo curso.  Ao final entregue um certificado a cada aluno,  Sucesso amigo(a) consultor(a)!!!


1ª Aula

Salvadores do monte sião

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            Para entendermos a doutrina de salvação dos mortos, devemos compreender onde se acham nossos entes queridos que daqui se foram. O presidente Brigham Young ensinou que, quando as pessoas falecem, “todos eles têm que passar pelo véu que separa este estado do mundo dos espíritos, onde terão de habitar, aguardando seu destino final”. Este mundo dos espíritos, conforme disse o presidente Young, acha-se muito perto de nós:



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Ele não está localizado além do sol, mas sim nesta terra, que foi organizada para as pessoas que nela viveram, que vivem e viverão... Onde é o mundo espiritual? É aqui mesmo. Os espíritos bons e os iníquos vão para o mesmo lugar? Sim. Ambos habitam o mesmo reino? Certamente que sim. Eles vão para o sol? Não. Eles se dirigem para além das fronteiras da terra organizada? Não.”
(Discursos de Brigham Young, p.377)


           
O presidente Young continuou falando dobre este tema, esclarecendo a espécie de associação que existe no mundo espiritual entre os iníquos e os justos:



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Sem dúvida achareis uma idéia singular que tanto os santos como os pecadores vão para o mesmo lugar e juntos habitem o mesmo mundo. Encontrareis idêntica diversidade neste mundo. Podeis ver os santos dos últimos dias que vieram morar nestes vales, eles se acham reunidos em comunidades, no entanto habitam o mesmo mundo que outras comunidades... Quando eles passam ao mundo dos espíritos, lá encontram o Profeta e o Patriarca; todos os homens justos lá se encontram, e todos os iníquos também.”
(Em Journal of Discourses, vol. 6, p.294.)



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Assim, embora existam duas esferas no mesmo mundo espiritual, há atualmente uma espécie de intercâmbio entre os justos e os iníquos que nelas habitam; e quando os espíritos ímpios se arrependem, abandonam sua prisão-inferno e vão conviver com os justos no paraíso. Por essa razão Joseph Smith ensinou: Hades, sheol, paraíso, espíritos em prisão, todos esses termos significam a mesma coisa: o mundo dos espíritos. Os justos e os iníquos vão todos para o mesmo mundo dos espíritos, até o tempo da ressurreição.”
(Mórmon Doctrine, p. 762.)



            A condição dos espíritos iníquos é descrita em Alma 40:13-14 e Mosias 2:38. O profeta Joseph Smith declarou: “A grande angústia que se apodera dos espíritos dos mortos, lá no mundo espiritual, para onde vão depois da morte, consiste em descobrir que não alcançaram a glória desfrutada por outros, a qual eles próprios poderiam ter conseguido, e, assim, tornam-se seus próprios acusadores.”
            Visão acerca do que aconteceu, quando o Salvador visitou o mundo dos espíritos. D&C 138:18-20, 29-31.
            Os espíritos justos, que foram convertidos ao evangelho quando se achavam na prisão espiritual, ali são conservados até que a obra vicária seja realizada em seu benefício. Esses leais conversos não são capazes de alcançar a plenitude do progresso, porque, embora possam ter fé e tenham-se arrependido no mundo espiritual, tais ordenanças com as do batismo e confirmação têm que ser realizadas na mortalidade, se não por eles mesmos, por meio de procuradores. Tais espíritos também aguardam um tempo de libertação.



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Falando a respeito dessa demora, o presidente Spencer W. Kimball declarou: “Alguns de nós já tivemos oportunidade de esperar alguém ou alguma coisa por um minuto, uma hora, um dia, uma semana, ou mesmo um ano. Podem vocês imaginar como se sentem nossos ancestrais, os quais esperam alguns por décadas e séculos, para que a obra do templo seja feita?”
(A Liahona, Maio de 1977, p.4)


Salvadores no Monte Sião – percebe o que D&C e os profetas estão dizendo? Você realmente pode libertar pessoas do inferno, fazendo as ordenanças vicárias em favor delas. Não lhe cabe, obviamente, determinar se elas aceitarão o evangelho no mundo dos espíritos, mas, se já o fizeram, a salvação delas depende de nós que nos encontramos na mortalidade. Temos a chaves de sua redenção.
            O presidente Wilford Woodruff ensinou que temos as chaves da redenção de nossos mortos, e que a nossa negligência nessa obra fará com que colhamos tristezas na vida futura: “O pai e a mãe têm uma grande responsabilidade sobre os seus ombros, que é a de redimir seus mortos. Não sejais negligentes neste dever, porque tereis amarguras, se assim procederes. Todo aquele que se descuida da redenção de seus mortos se afligirá, pois tinha poder para oficiar por eles aqui. Quando passardes para o outro lado do véu se tiverdes ido a estes templos e redimido vossos progenitores através da Casa de Deus, conservareis as chaves da redenção deles de eternidade em eternidade. Não negligencieis essa obra.”

Princípios do Evangelho Página 90 - A Missão do Profeta Elias.

Princípios do Evangelho Página 92 – Três Responsabilidades no trabalho de História da Família.

Designação: Ler a parte um do manual do aluno.














2ª Aula
Registros familiares
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Objetivo:
Organizar seus registros pessoais e usá-los para compilar a história de sua vida e seu livro de recordações.

Materiais necessários:
Diários, Álbum de Recordações, Pasta da Genealogia.

Aula:
            Hoje iremos falar sobre um mandamento muito importante. Adão foi o primeiro a cumprir com este mandamento. Ele iniciou um livro de recordação.
            Na aula de hoje vamos receber designações. O objetivo é que vocês possam continuar a escrever sua história pessoal, iniciar um álbum de recordações e organizar em gerações sua pasta de genealogia.

Pedir para um aluno ler a citação abaixo:
            “Muito do que hoje consideramos como escritura não é nada mais, nada menos que o resultado do que homens escreveram sobre suas próprias experiências espirituais para o benefício de sua posteridade. Essas escrituras são registros familiares. Portanto, como povo, devemos escrever sobre nossa própria vida, e sobre nossas próprias experiências, a fim de formar um registro sagrado para nossos descendentes. Devemos proporcionar-lhes a mesma força edificante, promotora de fé que as escrituras antigas nos dão hoje.” (Élder Theodore M. Burton, do Primeiro Quorum dos Setenta)

            Há muitas maneiras de começar a organizar nossos registros. Devemos seguir a sugestão do Élder Body K. Packer.
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Consiga uma caixa de papelão;
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Coloque num lugar acessível;
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Durante semanas colete e coloque na caixa cada registro de sua vida:
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certidão de nascimento
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certificados de bênçãos
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certificados de batismo e ordenação
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certificados de conclusão de cursos
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Diplomas
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Fotografias
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Prêmios
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Diários
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Tudo o que você puder encontrar que se relacione com sua vida
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Não tente fazer isso só em um dia;
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Reúna todo o material em um único lugar e divida em três períodos:
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Infância
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Juventude
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Maturidade
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Comece pela infância em ordem cronológica, a seguir pela juventude e depois a vida adulta.

Mostrar meu Álbum pessoal e explicá-lo.
Entregar para cada aluno a execução e organização do álbum

            Agora gostaria de falar sobre diários.
            Estou escrevendo meu 14° diário. Todos têm uma introdução. Escrevo para meus filhos e netos. Escrevo porque é um mandamento, e eu gosto de fazê-lo.
            Se você não tem um diário, inicie sua história imediatamente.

Pedir para um aluno ler a citação abaixo:
O Presidente Spencer W. Kimball disse:
            “Sua história deve ser escrita agora, enquanto é recente, e todos os detalhes reais estão na memória, disponíveis.
            O que poderá ser melhor para seus filhos e netos, que registrar a história de sua vida, seus triunfos sobre a adversidade, sua recuperação após uma queda, seu progresso quando tudo parecia negro, seu regozijo quando, finalmente conquistou algo?
            A verdade deve ser dita, mas não devemos ressaltar coisas negativas.' Mesmo um longa vida cheia de experiências inspiradoras pode ser reduzida ao pó, através de uma única história feia.
            Haverá um raio de luz aqui, uma experiência de fé ali;
            Arranjem um caderno, um diário que dure por toda a vida, e anjos poderão fazer citações dele, na eternidade. Comecem hoje, e escrevam suas idas e vindas, seus pensamentos mais profundos, suas conquistas e seus fracassos, suas associações e seus triunfos, suas impressões e seus testemunhos. “Lembrem-se de que o Salvador chamou a atenção daqueles que deixaram de registrar eventos importantes.”

Se ainda não possuem um diário, iniciem hoje. As sugestões do álbum de recordações podem ser úteis para vocês começarem a escrever diariamente suas experiências na mortalidade.

Mostrar a pasta de genealogia e explicar como organizá-la.
  • 1° Geração
  • 2° Geração
  • 3° Geração
  • 4° Geração...

Meus diários contêm minha autobiografia. Meus sentimentos mais íntimos estão registrados neles.
Algum dia no porvir, lerão em meu diário “Ame a vida e viva bem”...



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Muito do que hoje consideramos como escritura não é nada mais, nada menos que o resultado do que homens escreveram sobre suas próprias experiências espirituais para o benefício de sua posteridade. Essas escrituras são registros familiares. Portanto, como povo, devemos escrever sobre nossa própria vida, e sobre nossas próprias experiências, a fim de formar um registro sagrado para nossos descendentes. Devemos proporcionar-lhes a mesma força edificante, promotora de fé que as escrituras antigas nos dão hoje.” (Élder Theodore M. Burton, do Primeiro Quorum dos Setenta)




O Presidente Spencer W. Kimball disse:
            “Sua história deve ser escrita agora, enquanto é recente, e todos os detalhes reais estão na memória, disponíveis.
            “O que poderá ser melhor para seus filhos e netos, que registrar a história de sua vida, seus triunfos sobre a adversidade, sua recuperação após uma queda, seu progresso quando tudo parecia negro, seu regozijo quando, finalmente conquistou algo?
            “A verdade deve ser dita, mas não devemos ressaltar coisas negativas.' Mesmo um longa vida cheia de experiências inspiradoras pode ser reduzida ao pó, através de uma única história feia.
            Haverá um raio de luz aqui, uma experiência de fé ali;
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->            Arranjem um caderno, um diário que dure por toda a vida, e anjos poderão fazer citações dele, na eternidade. Comecem hoje, e escrevam suas idas e vindas, seus pensamentos mais profundos, suas conquistas e seus fracassos, suas associações e seus triunfos, suas impressões e seus testemunhos. “Lembrem-se de que o Salvador chamou a atenção daqueles que deixaram de registrar eventos importantes.”



Execução e Organização

<!--[if !supportLists]-->1-     <!--[endif]-->Deverá ser dividido em três etapas de sua vida: infância, juventude e vida adulta.
<!--[if !supportLists]-->2-     <!--[endif]-->Fotos com relatos ou comentários desses fatos que ali estaremos vendo, lembre-se que muitas vezes essa cena só você conhece. Use frases simples, mas significativas.
<!--[if !supportLists]-->3-     <!--[endif]-->Documentos: Certidões de nascimentos, de casamentos, de óbitos, diplomas, cursos, etc.
<!--[if !supportLists]-->4-     <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->A parte espiritual devera conter: Atestados de Bênçãos, de seu Batismo, certificados de ordenanças e linhas de autoridades, Benção Patriarcal, Selamentos, chamado para Missão, etc. Tudo que lembre as suas bênçãos espirituais.
<!--[if !supportLists]-->5-     <!--[endif]-->Poderá também ter pequenos resumos de fatos de sua vida ou da vida de pessoas, que fizeram parte de sua história.



Divida a sua vida em três períodos:
Infância, Juventude e Vida Adulta.
INFÂNCIA (exemplo)


<!--[if !supportLists]-->1-      <!--[endif]-->Breve relato sobre seus pais e fatos sobre o seu nascimento.
<!--[if !supportLists]-->2-      <!--[endif]-->Comente sobre a sua cidade, seu bairro, sua casa, pois esse foi o seu mundo. Você mudou alguma vez?
<!--[if !supportLists]-->3-      <!--[endif]-->Amigos da sua infância, avós, tios, pessoas que marcaram seus bons momentos. Falecimento de pessoas queridas. Suas pequenas conquistas e vitórias. 
<!--[if !supportLists]-->4-      <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->Se for membro da Igreja desde pequeno, acrescente lideres e professores, que o ajudaram a fortalecer seus passos dentro do Evangelho. Seu primeiro testemunho.
<!--[if !supportLists]-->5-      <!--[endif]-->Primeiras escolas, colegas e professores.



3ª Aula

Como Iniciar a Sua Pesquisa

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            A salvação dos vivos depende em grande medida do interesse que eles demonstram por seus ancestrais falecidos. Doutrina e Convênios registra que eles, “sem nós, não podem ser aperfeiçoados – nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).
            As ordenanças em favor dos mortos só podem ser realizadas quando o falecido é corretamente identificado. Essa identificação é o principal propósito da pesquisa da história da família na Igreja, a qual é apenas um meio de alcançar um objetivo, que é o de submeter os nomes ao templo para que sejam feitas ordenanças em seu benefício. Alguns elementos de identificação de nomes submetidos são:
1º O nome completo de cada pessoa – sobrenome em maiúsculas, sobrenome de solteiro para mulher, caso não saiba o nome completo pode utilizar somente o sobrenome;
2º Datas de nascimento, casamento e óbito – na seguinte ordem: dia, mês e ano, não utilize números para o mês, mas pode abreviá-lo em três dígitos, no mínimo o ano deve ser fornecido ;
3º Locais de nascimento, casamento e óbito – registre na seguinte ordem, da menor região geográfica para a maior: cidade, estado e país, sempre entre vírgulas;
4º Grau de parentesco como os pais, irmãos, irmãs, cônjuge e filhos.
            A pessoa começa registrando as informações que conhece a cerca de si mesma; em segundo seus pais; terceiro seus avôs; e quarto, seus bisavôs. Ela assim procede obtendo informações dos progenitores vivos e dos avôs, e depois as colhendo de outras fontes. Para ajudar os santos a reunir os dados necessários, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias mantém uma grande biblioteca genealógica, centralizada na Cidade do Lago Salgado, com extensões em muitos outros estados e países, colocando seu acervo à disposição dos membros em quase todas as partes do mundo.
            Foi solicitado a cada família na Igreja que submeta folhas de grupos familiares das primeiras quatro gerações de sua linhagem. Essa designação não foi dada apenas como uma simples recomendação, mas como uma obrigação do sacerdócio. Todavia, a conclusão desta tarefa não completa a obrigação que temos para com nossos ancestrais.





<!--[if !vml]--><!--[endif]-->O presidente Wilford Woodruff declarou: “Queremos que os santos dos últimos dias, doravante, tracem as suas genealogias até onde puderem alcançar, e sejam selados aos pais e mães. Que os filhos sejam selados aos pais, traçando esta linhagem ancestral até onde for possível”.

           




<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Mais recentemente, o Élder Mark E. Petersen deu esta instrução às Autoridades Gerais: “Devemos traçar nossa própria genealogia até onde pudermos. As quatro gerações não bastam. Temos o programa de extração de nomes, o qual será muito útil, mas ele não nos isenta de nossas responsabilidades pessoais. A pesquisa que fizemos ligará as informações que temos ao programa de extrações, o que é um grande progresso, mas isto deve servir para suplementar os esforços; ele não o substitui”.





Designação: Completar o gráfico de linhagem com as quatro gerações e preencher os respectivos registros de grupo familiar (oito no total). Ler a parte 2 do manual do aluno.









4ª Aula

OFICINA GENEALÓGICA

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Acessar: https://www.newfamilysearch.org/ e aprender a usa-lo
1.passo criar uma conta SUD usando seu n. de membro
2. acessar o site acima e começar a sua historia da familia


5ª Aula

O PROCESSO DE PESQUISA

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Após o preenchimento do gráfico de linhagem e os registros de grupo familiar a próxima etapa é procurar as informações que estejam faltando no seu registro. Para tal, aconselha-se que busquem estas informações com o auxílio dos membros de sua família, é uma ótima oportunidade para fortalecer laços com parentes mais distantes e ensiná-los acerca da Igreja e missão do Salvador.
Pesquise sempre em primeiro lugar as fontes domésticas, é mais fácil, você acaba descobrindo histórias e fatos emocionantes de seus antepassados, encontra fotos, documentos originais, e muita informação para confecção da história de sua família. Contudo, se você chegar à conclusão de que não dispõe das informações, nem seus parentes podem ajudá-lo, será preciso ampliar sua pesquisa para incluir outros tipos de registros. Muito frequentemente, esses outros tipos de registros proporcionarão pistas que talvez exijam seu retorno às fontes domésticas para informações adicionais. Não hesite em fazer isso várias vezes. As fontes domésticas irão, quase sempre, formar o verdadeiro alicerce de sua pesquisa.
Na maioria das áreas do mundo, há dois tipos de fontes que contêm a maioria das informações além das que temos em casa. Essas informações poderão ser a chave para completar sua designação de quatro e gerações.
Essas fontes contêm informações sobre nascimentos, casamentos e falecimentos e são mantidas por Governos Civis ou Igrejas.
Pesquise os registros civis em segundo lugar. O Brasil, por exemplo, começou a manter registros civis por volta de 1870.
Pesquise registros paroquiais quando não houver registros civis. Os registros das Igrejas geralmente começaram antes dos registros civis, e na maioria dos casos são a melhor fonte que podemos usar, quando não houver registros civis.
A localização desses registros irá variar de um país para outro. A tabela abaixo mostra os possíveis locais onde encontrá-los
Muitos desses registros foram e estão sendo microfilmados pelo Departamento Genealógico da Igreja e estão disponíveis para pesquisa nos Centros de História da Família. Sua requisição e feita ao centro de distribuição e os mesmos emprestados por um período de dois messes renováveis. Uma taxa de envio e cobrada pelo Centro.






Principais fontes de registro de ajuda genealógica

Tipo de Registro
Período Coberto
Tipo de Informação Fornecida
Disponibilidade
1. Fontes domésticas
Todos os anos
Variada – quase todas
Onde eles forem encontrados. Com os parentes vivos.
2. Registros Civis
1870 até a atualidade
Datas e locais de nascimento, casamento e falecimento, nomes de pais, cônjuges, etc.
Em escritórios do governo, cartórios e microfilmes através do Departamento Genealógico da Igreja.
3. Registros Paroquiais
1600 até a atualidade
Datas e locais de nascimento, batismos, crismas, confirmações, casamentos, falecimentos, funerais, enterros, etc.
Nas igrejas locais, arquivos das igrejas e microfilmes.
4. Recenseamentos
1750 até a atualidade
Nomes, idades, parentescos, pais, filhos, endereços, profissões, etc.
Nos escritórios do governo e microfilmes.
5. Obituários
1700 até a atualidade
Data de nascimento, idades, datas de falecimento, parentesco, etc.
Nos cemitérios locais e copiados em livros, ou microfilmes.
6. Registros Militares
1750 até a atualidade
Datas e locais de nascimento, falecimento, idades, pais, cônjuges, etc.
Organizações militares, escritórios governamentais e microfilmes.
7. Registros Agrários
1600 até a atualidade
Cônjuges, filhos, datas, descrições da terra, etc.
Escritórios agrários do governo e microfilmes.
8. Testamentos
1600 até a atualidade
Datas, cônjuges, filhos, bens imóveis, pertences, etc.
Cartórios, escritórios onde eram autenticados e microfilmes.
9. Arquivos Judiciais
1600 até a atualidade
Vários assuntos, nomes, datas, parentescos, etc.
Em tribunais, Fóruns de comarca e em microfilmes.
10. Imigração e Naturalização
1750 até a atualidade
Datas, nomes, parentesco, portos de entrada, residência e nacionalidade anterior, etc.
Departamentos de imigração, escritórios governamentais e em microfilmes.












Sete passos do Processo de Pesquisa



<!--[if !vml]--><!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->1. Estabelecer um objetivo
Essa meta geralmente será encontrar um item de informação necessária para completar um gráfico de linhagem ou um registro de grupo familiar. Isso poderia ser:
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Uma data
Um nome
Um local
Um parentesco
Não importa qual seja o objetivo que você estabeleça, mantenha-o simples!

<!--[if !vml]--><!--[endif]-->

7. Usar a informação
Para:
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->Submeter nomes para trabalho do Templo.
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]-->Escrever histórias.
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]-->Acrescentá-la ao seu livro de recordações.
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]-->Estabelecer novos objetivos.
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->














<!--[if !vml]--><!--[endif]-->2. Decidir qual Registro
Qual registro teria mais possibilidade de possuir a informação de que você necessita para preencher seu objetivo?

3. Localizar o Registro

4. Pesquisar o Registro
Seja minucioso em sua pesquisa. O registro contém a informação que você deseja? Ele contém outras informações relacionadas que poderiam auxiliá-lo?

5. Obter uma cópia da informação

Obtenha fotocópias, sempre que possível. Há menos possibilidade de erro procedendo desta forma. Se você não tiver meios de fazer fotocópias, então releia várias vezes a informação que você copiou, para ter certeza que ela é exata.

6. Avaliar a informação
É o que você queria? É exata? Está de acordo com o que você já sabe?




Para a pesquisa de fontes de registros microfilmados pela Igreja, deve-se acessar a página da Sociedade Genealógica de Utah na internet. Pelo endereço: http://www.familysearch.org/ a página em si contém muitos recursos disponíveis e seria interessante mostrar aos alunos como utilizá-la.
            Primeiramente para a busca de microfilmes clica-se na guia livraria, em seguida em catálogo e por fim em busca por palavra chave.
            A página aguarda a entrada da palavra chave que é a cidade de onde se procura microfilmes. Após ela fornece todos os registros disponíveis para a localidade, no botão ver notas do filme, você poderá obter o código numérico do microfilme para fazer seu pedido.
            Explique que futuramente quando forem submeter nomes para as ordenanças do templo será necessário fazer uma pesquisa no IGI - Índice Genealógico Internacional. Este arquivo contém todos os nomes de pessoas falecidas que já receberam as ordenanças do Templo. Para consultá-lo, entretanto, é necessário que o membro seja registrado no sitio do Familysearch®, para poder extrair não só os nomes como também as datas e locais onde seu ancestral recebeu as ordenanças.
            Para realizar o registro o membro deve possuir seu número de membro e a data de sua confirmação na Igreja. Estas informações podem ser obtidas com o secretário da Ala. De posse das informações vá a pagina inicial do Familysearch® e clique na guia Registro e proceda ao cadastro escolhendo no final um nome de usuário e uma senha pessoal para acesso do sistema.
           
            Deixe a designação desta semana, para que todos os alunos se registrem no site https://www.familysearch.org/ e busquem as informações de seus ancestrais apresentadas no sitio e as compare com o que eles possuem. Também busquem por possíveis microfilmes que seriam úteis para identificar seus ancestrais e preencher as lacunas do gráfico de linhagem.









6ª Aula

Paleografia portuguesa

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            Um dos aspectos mais emocionantes da pesquisa genealógica é encontrar finalmente o registro que você está procurando. Contudo, pode também ser uma experiência bem frustrada, se você for incapaz de lê-lo, porque a caligrafia não é semelhante àquela com que você está acostumado. A fim de ler muito dos registros usados na pesquisa genealógica, será preciso familiarizar-se com os estilos de escrita usados por aqueles que escreveram os registros. O estudo de estilos de escrita e a ciência da interpretação e compreensão de documentos antigos é chamado de paleografia.
            Há dois grandes desafios da paleografia:
  1. Ser capaz de transcrever as letras e os números do documento original para um estilo com o qual você esteja mais familiarizado;
  2. Ser capaz de identificar as abreviaturas usadas no texto do registro.
Nas figuras abaixo estão exemplos de letras do alfabeto da maneira como foram escritas durante diferentes períodos no passado. À medida que estudar essas letras, você perceberá que elas diferem em alguns aspectos daquelas que são usadas nos dias atuais. Registros anteriores a 1800 podem ser difíceis e talvez requeiram um esforço considerável, mas poderão ser lidos através da prática.
Como atividade entregue aos alunos uma cópia de alguns textos antigos e peça para que eles transcrevam no espaço correspondente. Faça pelo menos duas linhas de cada exercício em classe. O restante poderá ser feito em casa. Tente ser bem específico. Se você deparar com letras ou palavras que sejam difíceis consulte o alfabeto da figura.
Seria interessante mostrar aos alunos alguns rolos de microfilme de 60 e 35 mm, e explicar como colocá-los na leitora de forma correta. Mostrar os comandos de: scaneamento, avanço, recuo, ampliação e ajustes de foco.
Os registros civis e paroquiais geralmente são compostos de assentos individuais e ao final do livro uma lista completa dos nomes e datas contidos em todo o registro. Pode-se encontrar esta lista no início também, é interressante e mais prático que se olhe no índice primeiramente para verificar a presença ou não de um ancestral. No próprio índice ao lado do nome consta também a página do assento individual. Para se obter uma cópia do registro pode-se utilizar de uma câmera fotográfica para captação da imagem ou procurar um serviço especializado para sua reprodução.
Obs: no manual de Paleografia Portuguesa Básica encontram-se alguns textos para que os alunos possam treinar transcrições.
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7ª Aula

Nossa responsabilidade para com o templo e a história da família

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        Para voltarmos à presença do Pai Celestial, cada um de nós deve receber as ordenanças necessárias para a salvação.
            O Élder Body K. Packer disse:
            “As ordenanças e convênios são nossas credenciais para a admissão em sua presença. Ser dignos de recebê-los é à busca de toda uma vida; mantê-los daí em diante é o desafio da mortalidade.
            Uma vez que nós e nossa família tenhamos recebido, temos o dever de realizar tais ordenanças vicariamente por nossos mortos, na verdade, por toda a família humana.”

<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Batismo
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Confirmação
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Investidura
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Ordenanças de selamento,

São essenciais para nossa salvação.

            O Presidente Howard W. Hunter explicou as ordenanças do templo: “Todo nosso empenho em proclamar o evangelho, aperfeiçoar os santos e redimir os mortos levam ao templo santo, e isto porque suas ordenanças são categoricamente decisivas. Não podemos voltar à presença de Deus sem elas. Incentivo todos a freqüentar o templo dignamente ou trabalhar para que chegue o dia de entrar nessa casa santa, a fim de receber suas ordenanças e fazer seus convênios.”
           
            Os adultos solteiros devem conversar com o bispo para saber como devem preparar-se para receber as bênçãos do templo. Devemos também procurar despertar em nossos filhos e outros membros da família o desejo de se preparem para o batismo e para as ordenanças do templo.

  • Como podemos ensinar nossos filhos e outros membros da família a importância do templo?
(escrever as respostas no quadro)

           

O Presidente Hinckely disse:
            “Vivam de maneira suficiente digna para possuírem uma recomendação do templo; a obterem uma recomendação e considerarem-na como algo valioso; e a fazerem um esforço maior para ir à casa do Senhor e participar do espírito e das bênçãos lá encontradas. Tenho certeza de que cada homem ou mulher que vai ao templo com sinceridade de coração e fé, sai da casa do Senhor uma pessoa melhor. Todos precisamos melhorar nossa vida constantemente. Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num ambiente de santidade e paz.”

  • Que bênçãos nos foram prometidas se tivermos uma recomendação atualizada para entrar no templo do Senhor e o freqüentarmos regularmente?

O Senhor deseja que todos os que já viveram sobre a Terra por mais de oito anos tenham o privilégio de receber o batismo, a investidura e as ordenanças seladoras. Como membros da igreja, temos a responsabilidade de providenciar as ordenanças do evangelho para a salvação de nossos antepassados que morreram sem conhecê-las.

Ler D&C 128:15
  • Por que é importante que façamos as ordenanças por nossos antepassados?


Ao recebermos as ordenanças de salvação para nossos antepassados, sentimos a mesma alegria deles por receberem a oportunidade de conseguir a vida eterna na presença de Deus, o Pai, e Jesus Cristo. Além disso, ao servirmos nossos irmãos e irmãs, passamos a compreender e apreciar melhor o significado da Expiação em nossa vida.

Atividade
    Distribua papel e lápis para a classe. Façam uma lista de todos os parentes falecidos que se lembrarem e, se possível, que identifiquem quais entre eles morreram sem receber as ordenanças do templo.
            Depois tomar providências para que as ordenanças sejam feitas. O Presidente Gordon B. Hinckley disse que “as ordenanças do templo são as mais altas bênçãos que a Igreja tem para oferecer.”

            Depois que registramos os nomes de nossos antepassados no Paf, salvamos em disquete e trazemos aqui para o centro da história da família da ala. Então o diretor do CHF irá ao templo read e colocará vários CDS da região em que a pessoa falecida morava, para verificar se as ordenanças ainda não foram realizadas. Então seus nomes serão liberados para serem levados ao templo e serem realizadas as ordenanças. O disquete que você receber deverá ser entregue no escritório do templo, para que eles possam imprimir os cartões de seus antepassados.

            É útil registrar as datas em que foram realizadas as ordenanças para que você saiba quais ainda precisam ser feitas.
            Algumas Diretrizes
           
            Ao enviarmos nomes ao templo, devemos lembrar-nos das seguintes diretrizes:

  1. Nossa maior obrigação é para com nossos próprios antepassados. Não devemos enviar nomes que não estão relacionados a nós, e isso inclui os nomes que podemos conseguir por meio de projetos de extração de nomes.
  2. A pessoa cujo nome está sendo mandado ao templo deve ter falecido há pelo menos um ano.
  3. Se a pessoa nasceu nos últimos 95 anos, é necessário obter a permissão de um parente vivo próximo, antes de enviar o nome ao templo.
  4. Não é necessário realizar qualquer ordenança para crianças nascidas mortas. Contudo, se houver possibilidade de a criança ter vivido após o nascimento, ele ou ela deve ser selado aos pais, a não ser que tenha nascido dentro do convênio, ou seja, que os pais tenham sido selados antes de a criança nascer.
  5. As crianças que morreram antes dos oito anos de idade e não nasceram dentro do convênio precisam apenas ser seladas aos pais. Elas não necessitam de nenhuma outra ordenança.

Dar um tempo para as irmãs e irmãos compartilharem seus testemunhos a respeito do que aprenderam no curso e como se sentem ao estarem preparando sua história da família.

             
             












O Élder Body K. Packer disse:
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->            “As ordenanças e convênios são nossas credenciais para a admissão em sua presença. Ser dignos de recebê-los é à busca de toda uma vida; mantê-los daí em diante é o desafio da mortalidade.
            Uma vez que nós e nossa família tenhamos recebido, temos o dever de realizar tais ordenanças vicariamente por nossos mortos, na verdade, por toda a família humana.”



O Presidente Hinckely disse:
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->            “Vivam de maneira suficiente digna para possuírem uma recomendação do templo; a obterem uma recomendação e considerarem-na como algo valioso; e a fazerem um esforço maior para ir à casa do Senhor e participar do espírito e das bênçãos lá encontradas. Tenho certeza de que cada homem ou mulher que vai ao templo com sinceridade de coração e fé, sai da casa do Senhor uma pessoa melhor. Todos precisamos melhorar nossa vida constantemente. Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num ambiente de santidade e paz.”



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->O Presidente Howard W. Hunter explicou as ordenanças do templo: “Todo nosso empenho em proclamar o evangelho, aperfeiçoar os santos e redimir os mortos levam ao templo santo, e isto porque suas ordenanças são categoricamente decisivas. Não podemos voltar à presença de Deus sem elas. Incentivo todos a freqüentar o templo dignamente ou trabalhar para que chegue o dia de entrar nessa casa santa, a fim de receber suas ordenanças e fazer seus convênios.”

bibliografia

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  • De você para seus Ancestrais – Um curso básico sobre exaltação familiar - Copyright © 1978;
  • Guia de Ordenanças e Convênios do Templo e História da Família para os Membros – Copyright © 1993;
  • Paleografia Portuguesa Básica – Copyright © 1978;
  • Trabalho do Templo e História da Família – Manual de instruções – Volume 2, Seção 9 – Copyright © 1998;
  • Casa de Glória – Encontrar significação Pessoal ao adorar no templo – Copyright © 1995 S. Michael Wilcox;
  • Doutrina e Convênios – Curso de Religião 324-325 – Copyright © 1984 – Apêndice O;
  • Manual Básico da Mulher SUD, parte B – Copyright © 2000 – Lição 20;
  • Princípios do Evangelho – Para Militares – Copyright © 2003
  • O Início – Manual de instruções do Personal Ancestral File © 4.0;
  • Notas de aula da irmã Mara Elizabeth de Abreu Lima, missionária do Suporte de História da Família de São Paulo.







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Curso Básico da História da Família


 “Espero que eliminemos a linha divisória artificial, que freqüentemente colocamos entre a obra missionária e a obra de salvação e o trabalho do Templo, pois eles são o mesmo trabalho redentor!”
 (Presidente Spencer W. Kimball Liahona, maio de 1977, p.2).
Esse guia de lições divide-se em sete aulas, onde os alunos poderão receber um testemunho, sobre esse trabalho sagrado, aprenderão a buscar informações, preencher formulários, fazer um livro de Recordações, organizando seus registros pessoais e com eles escrever a sua história, buscando seus antepassados indo o mais longe que puder.
Tendo como meta completar as quatro gerações, assegurando-se que cada um de seus ancestrais recebera a oportunidade de aceitar as Bênçãos do Templo.
Serão oferecidas orientações para facilitar o trabalho de busca de informações sobre os seus ancestrais, através do CHF, onde encontrarão membros preparados para orientá-los, ensinando-os a usar os microfilmes, que lá estão à disposição.
Para que vocês venham a ter sucesso, deverão organizar o seu trabalho e serem muito persistentes. É um trabalho demorado e durará toda a sua vida, mas quando vocês começarem a enviar os nomes para o Templo demonstrando, que estão encarando esta obra grandiosa com fidelidade e espírito de oração, certamente desfrutarão de um sentimento de paz e de felicidade e o Senhor certamente irá ajudá-los, abrindo os seus caminhos, pois aí então serão reconhecidos com Salvadores em Monte Sião.   
Obs: a ordem de suas aulas pode variar de acordo com a necessidade de seus alunos; citações enquadradas devem ser recortadas para que os alunos possam lê-las na aula; fiquem a vontade para colocarem novos conteúdos ou explorarem assuntos extras não cobertos pelo curso.  Ao final entregue um certificado a cada aluno,  Sucesso amigo(a) consultor(a)!!!


1ª Aula

Salvadores do monte sião

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            Para entendermos a doutrina de salvação dos mortos, devemos compreender onde se acham nossos entes queridos que daqui se foram. O presidente Brigham Young ensinou que, quando as pessoas falecem, “todos eles têm que passar pelo véu que separa este estado do mundo dos espíritos, onde terão de habitar, aguardando seu destino final”. Este mundo dos espíritos, conforme disse o presidente Young, acha-se muito perto de nós:



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Ele não está localizado além do sol, mas sim nesta terra, que foi organizada para as pessoas que nela viveram, que vivem e viverão... Onde é o mundo espiritual? É aqui mesmo. Os espíritos bons e os iníquos vão para o mesmo lugar? Sim. Ambos habitam o mesmo reino? Certamente que sim. Eles vão para o sol? Não. Eles se dirigem para além das fronteiras da terra organizada? Não.”
(Discursos de Brigham Young, p.377)


           
O presidente Young continuou falando dobre este tema, esclarecendo a espécie de associação que existe no mundo espiritual entre os iníquos e os justos:



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Sem dúvida achareis uma idéia singular que tanto os santos como os pecadores vão para o mesmo lugar e juntos habitem o mesmo mundo. Encontrareis idêntica diversidade neste mundo. Podeis ver os santos dos últimos dias que vieram morar nestes vales, eles se acham reunidos em comunidades, no entanto habitam o mesmo mundo que outras comunidades... Quando eles passam ao mundo dos espíritos, lá encontram o Profeta e o Patriarca; todos os homens justos lá se encontram, e todos os iníquos também.”
(Em Journal of Discourses, vol. 6, p.294.)



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Assim, embora existam duas esferas no mesmo mundo espiritual, há atualmente uma espécie de intercâmbio entre os justos e os iníquos que nelas habitam; e quando os espíritos ímpios se arrependem, abandonam sua prisão-inferno e vão conviver com os justos no paraíso. Por essa razão Joseph Smith ensinou: Hades, sheol, paraíso, espíritos em prisão, todos esses termos significam a mesma coisa: o mundo dos espíritos. Os justos e os iníquos vão todos para o mesmo mundo dos espíritos, até o tempo da ressurreição.”
(Mórmon Doctrine, p. 762.)



            A condição dos espíritos iníquos é descrita em Alma 40:13-14 e Mosias 2:38. O profeta Joseph Smith declarou: “A grande angústia que se apodera dos espíritos dos mortos, lá no mundo espiritual, para onde vão depois da morte, consiste em descobrir que não alcançaram a glória desfrutada por outros, a qual eles próprios poderiam ter conseguido, e, assim, tornam-se seus próprios acusadores.”
            Visão acerca do que aconteceu, quando o Salvador visitou o mundo dos espíritos. D&C 138:18-20, 29-31.
            Os espíritos justos, que foram convertidos ao evangelho quando se achavam na prisão espiritual, ali são conservados até que a obra vicária seja realizada em seu benefício. Esses leais conversos não são capazes de alcançar a plenitude do progresso, porque, embora possam ter fé e tenham-se arrependido no mundo espiritual, tais ordenanças com as do batismo e confirmação têm que ser realizadas na mortalidade, se não por eles mesmos, por meio de procuradores. Tais espíritos também aguardam um tempo de libertação.



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Falando a respeito dessa demora, o presidente Spencer W. Kimball declarou: “Alguns de nós já tivemos oportunidade de esperar alguém ou alguma coisa por um minuto, uma hora, um dia, uma semana, ou mesmo um ano. Podem vocês imaginar como se sentem nossos ancestrais, os quais esperam alguns por décadas e séculos, para que a obra do templo seja feita?”
(A Liahona, Maio de 1977, p.4)


Salvadores no Monte Sião – percebe o que D&C e os profetas estão dizendo? Você realmente pode libertar pessoas do inferno, fazendo as ordenanças vicárias em favor delas. Não lhe cabe, obviamente, determinar se elas aceitarão o evangelho no mundo dos espíritos, mas, se já o fizeram, a salvação delas depende de nós que nos encontramos na mortalidade. Temos a chaves de sua redenção.
            O presidente Wilford Woodruff ensinou que temos as chaves da redenção de nossos mortos, e que a nossa negligência nessa obra fará com que colhamos tristezas na vida futura: “O pai e a mãe têm uma grande responsabilidade sobre os seus ombros, que é a de redimir seus mortos. Não sejais negligentes neste dever, porque tereis amarguras, se assim procederes. Todo aquele que se descuida da redenção de seus mortos se afligirá, pois tinha poder para oficiar por eles aqui. Quando passardes para o outro lado do véu se tiverdes ido a estes templos e redimido vossos progenitores através da Casa de Deus, conservareis as chaves da redenção deles de eternidade em eternidade. Não negligencieis essa obra.”

Princípios do Evangelho Página 90 - A Missão do Profeta Elias.

Princípios do Evangelho Página 92 – Três Responsabilidades no trabalho de História da Família.

Designação: Ler a parte um do manual do aluno.














2ª Aula
Registros familiares
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->
Objetivo:
Organizar seus registros pessoais e usá-los para compilar a história de sua vida e seu livro de recordações.

Materiais necessários:
Diários, Álbum de Recordações, Pasta da Genealogia.

Aula:
            Hoje iremos falar sobre um mandamento muito importante. Adão foi o primeiro a cumprir com este mandamento. Ele iniciou um livro de recordação.
            Na aula de hoje vamos receber designações. O objetivo é que vocês possam continuar a escrever sua história pessoal, iniciar um álbum de recordações e organizar em gerações sua pasta de genealogia.

Pedir para um aluno ler a citação abaixo:
            “Muito do que hoje consideramos como escritura não é nada mais, nada menos que o resultado do que homens escreveram sobre suas próprias experiências espirituais para o benefício de sua posteridade. Essas escrituras são registros familiares. Portanto, como povo, devemos escrever sobre nossa própria vida, e sobre nossas próprias experiências, a fim de formar um registro sagrado para nossos descendentes. Devemos proporcionar-lhes a mesma força edificante, promotora de fé que as escrituras antigas nos dão hoje.” (Élder Theodore M. Burton, do Primeiro Quorum dos Setenta)

            Há muitas maneiras de começar a organizar nossos registros. Devemos seguir a sugestão do Élder Body K. Packer.
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Consiga uma caixa de papelão;
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Coloque num lugar acessível;
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Durante semanas colete e coloque na caixa cada registro de sua vida:
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certidão de nascimento
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certificados de bênçãos
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certificados de batismo e ordenação
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Certificados de conclusão de cursos
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Diplomas
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Fotografias
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Prêmios
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Diários
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Tudo o que você puder encontrar que se relacione com sua vida
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Não tente fazer isso só em um dia;
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Reúna todo o material em um único lugar e divida em três períodos:
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Infância
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Juventude
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Maturidade
<!--[if !supportLists]-->*      <!--[endif]-->Comece pela infância em ordem cronológica, a seguir pela juventude e depois a vida adulta.

Mostrar meu Álbum pessoal e explicá-lo.
Entregar para cada aluno a execução e organização do álbum

            Agora gostaria de falar sobre diários.
            Estou escrevendo meu 14° diário. Todos têm uma introdução. Escrevo para meus filhos e netos. Escrevo porque é um mandamento, e eu gosto de fazê-lo.
            Se você não tem um diário, inicie sua história imediatamente.

Pedir para um aluno ler a citação abaixo:
O Presidente Spencer W. Kimball disse:
            “Sua história deve ser escrita agora, enquanto é recente, e todos os detalhes reais estão na memória, disponíveis.
            O que poderá ser melhor para seus filhos e netos, que registrar a história de sua vida, seus triunfos sobre a adversidade, sua recuperação após uma queda, seu progresso quando tudo parecia negro, seu regozijo quando, finalmente conquistou algo?
            A verdade deve ser dita, mas não devemos ressaltar coisas negativas.' Mesmo um longa vida cheia de experiências inspiradoras pode ser reduzida ao pó, através de uma única história feia.
            Haverá um raio de luz aqui, uma experiência de fé ali;
            Arranjem um caderno, um diário que dure por toda a vida, e anjos poderão fazer citações dele, na eternidade. Comecem hoje, e escrevam suas idas e vindas, seus pensamentos mais profundos, suas conquistas e seus fracassos, suas associações e seus triunfos, suas impressões e seus testemunhos. “Lembrem-se de que o Salvador chamou a atenção daqueles que deixaram de registrar eventos importantes.”

Se ainda não possuem um diário, iniciem hoje. As sugestões do álbum de recordações podem ser úteis para vocês começarem a escrever diariamente suas experiências na mortalidade.

Mostrar a pasta de genealogia e explicar como organizá-la.
  • 1° Geração
  • 2° Geração
  • 3° Geração
  • 4° Geração...

Meus diários contêm minha autobiografia. Meus sentimentos mais íntimos estão registrados neles.
Algum dia no porvir, lerão em meu diário “Ame a vida e viva bem”...



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->“Muito do que hoje consideramos como escritura não é nada mais, nada menos que o resultado do que homens escreveram sobre suas próprias experiências espirituais para o benefício de sua posteridade. Essas escrituras são registros familiares. Portanto, como povo, devemos escrever sobre nossa própria vida, e sobre nossas próprias experiências, a fim de formar um registro sagrado para nossos descendentes. Devemos proporcionar-lhes a mesma força edificante, promotora de fé que as escrituras antigas nos dão hoje.” (Élder Theodore M. Burton, do Primeiro Quorum dos Setenta)




O Presidente Spencer W. Kimball disse:
            “Sua história deve ser escrita agora, enquanto é recente, e todos os detalhes reais estão na memória, disponíveis.
            “O que poderá ser melhor para seus filhos e netos, que registrar a história de sua vida, seus triunfos sobre a adversidade, sua recuperação após uma queda, seu progresso quando tudo parecia negro, seu regozijo quando, finalmente conquistou algo?
            “A verdade deve ser dita, mas não devemos ressaltar coisas negativas.' Mesmo um longa vida cheia de experiências inspiradoras pode ser reduzida ao pó, através de uma única história feia.
            Haverá um raio de luz aqui, uma experiência de fé ali;
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->            Arranjem um caderno, um diário que dure por toda a vida, e anjos poderão fazer citações dele, na eternidade. Comecem hoje, e escrevam suas idas e vindas, seus pensamentos mais profundos, suas conquistas e seus fracassos, suas associações e seus triunfos, suas impressões e seus testemunhos. “Lembrem-se de que o Salvador chamou a atenção daqueles que deixaram de registrar eventos importantes.”



Execução e Organização

<!--[if !supportLists]-->1-     <!--[endif]-->Deverá ser dividido em três etapas de sua vida: infância, juventude e vida adulta.
<!--[if !supportLists]-->2-     <!--[endif]-->Fotos com relatos ou comentários desses fatos que ali estaremos vendo, lembre-se que muitas vezes essa cena só você conhece. Use frases simples, mas significativas.
<!--[if !supportLists]-->3-     <!--[endif]-->Documentos: Certidões de nascimentos, de casamentos, de óbitos, diplomas, cursos, etc.
<!--[if !supportLists]-->4-     <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->A parte espiritual devera conter: Atestados de Bênçãos, de seu Batismo, certificados de ordenanças e linhas de autoridades, Benção Patriarcal, Selamentos, chamado para Missão, etc. Tudo que lembre as suas bênçãos espirituais.
<!--[if !supportLists]-->5-     <!--[endif]-->Poderá também ter pequenos resumos de fatos de sua vida ou da vida de pessoas, que fizeram parte de sua história.



Divida a sua vida em três períodos:
Infância, Juventude e Vida Adulta.
INFÂNCIA (exemplo)


<!--[if !supportLists]-->1-      <!--[endif]-->Breve relato sobre seus pais e fatos sobre o seu nascimento.
<!--[if !supportLists]-->2-      <!--[endif]-->Comente sobre a sua cidade, seu bairro, sua casa, pois esse foi o seu mundo. Você mudou alguma vez?
<!--[if !supportLists]-->3-      <!--[endif]-->Amigos da sua infância, avós, tios, pessoas que marcaram seus bons momentos. Falecimento de pessoas queridas. Suas pequenas conquistas e vitórias. 
<!--[if !supportLists]-->4-      <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->Se for membro da Igreja desde pequeno, acrescente lideres e professores, que o ajudaram a fortalecer seus passos dentro do Evangelho. Seu primeiro testemunho.
<!--[if !supportLists]-->5-      <!--[endif]-->Primeiras escolas, colegas e professores.



3ª Aula

Como Iniciar a Sua Pesquisa

<!--[if !vml]--><!--[endif]-->

            A salvação dos vivos depende em grande medida do interesse que eles demonstram por seus ancestrais falecidos. Doutrina e Convênios registra que eles, “sem nós, não podem ser aperfeiçoados – nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados” (D&C 128:15).
            As ordenanças em favor dos mortos só podem ser realizadas quando o falecido é corretamente identificado. Essa identificação é o principal propósito da pesquisa da história da família na Igreja, a qual é apenas um meio de alcançar um objetivo, que é o de submeter os nomes ao templo para que sejam feitas ordenanças em seu benefício. Alguns elementos de identificação de nomes submetidos são:
1º O nome completo de cada pessoa – sobrenome em maiúsculas, sobrenome de solteiro para mulher, caso não saiba o nome completo pode utilizar somente o sobrenome;
2º Datas de nascimento, casamento e óbito – na seguinte ordem: dia, mês e ano, não utilize números para o mês, mas pode abreviá-lo em três dígitos, no mínimo o ano deve ser fornecido ;
3º Locais de nascimento, casamento e óbito – registre na seguinte ordem, da menor região geográfica para a maior: cidade, estado e país, sempre entre vírgulas;
4º Grau de parentesco como os pais, irmãos, irmãs, cônjuge e filhos.
            A pessoa começa registrando as informações que conhece a cerca de si mesma; em segundo seus pais; terceiro seus avôs; e quarto, seus bisavôs. Ela assim procede obtendo informações dos progenitores vivos e dos avôs, e depois as colhendo de outras fontes. Para ajudar os santos a reunir os dados necessários, A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias mantém uma grande biblioteca genealógica, centralizada na Cidade do Lago Salgado, com extensões em muitos outros estados e países, colocando seu acervo à disposição dos membros em quase todas as partes do mundo.
            Foi solicitado a cada família na Igreja que submeta folhas de grupos familiares das primeiras quatro gerações de sua linhagem. Essa designação não foi dada apenas como uma simples recomendação, mas como uma obrigação do sacerdócio. Todavia, a conclusão desta tarefa não completa a obrigação que temos para com nossos ancestrais.





<!--[if !vml]--><!--[endif]-->O presidente Wilford Woodruff declarou: “Queremos que os santos dos últimos dias, doravante, tracem as suas genealogias até onde puderem alcançar, e sejam selados aos pais e mães. Que os filhos sejam selados aos pais, traçando esta linhagem ancestral até onde for possível”.

           




<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Mais recentemente, o Élder Mark E. Petersen deu esta instrução às Autoridades Gerais: “Devemos traçar nossa própria genealogia até onde pudermos. As quatro gerações não bastam. Temos o programa de extração de nomes, o qual será muito útil, mas ele não nos isenta de nossas responsabilidades pessoais. A pesquisa que fizemos ligará as informações que temos ao programa de extrações, o que é um grande progresso, mas isto deve servir para suplementar os esforços; ele não o substitui”.





Designação: Completar o gráfico de linhagem com as quatro gerações e preencher os respectivos registros de grupo familiar (oito no total). Ler a parte 2 do manual do aluno.









4ª Aula

OFICINA GENEALÓGICA

<!--[if !vml]--><!--[endif]-->



Acessar: https://www.newfamilysearch.org/ e aprender a usa-lo
1.passo criar uma conta SUD usando seu n. de membro
2. acessar o site acima e começar a sua historia da familia


5ª Aula

O PROCESSO DE PESQUISA

<!--[if !vml]--><!--[endif]-->

Após o preenchimento do gráfico de linhagem e os registros de grupo familiar a próxima etapa é procurar as informações que estejam faltando no seu registro. Para tal, aconselha-se que busquem estas informações com o auxílio dos membros de sua família, é uma ótima oportunidade para fortalecer laços com parentes mais distantes e ensiná-los acerca da Igreja e missão do Salvador.
Pesquise sempre em primeiro lugar as fontes domésticas, é mais fácil, você acaba descobrindo histórias e fatos emocionantes de seus antepassados, encontra fotos, documentos originais, e muita informação para confecção da história de sua família. Contudo, se você chegar à conclusão de que não dispõe das informações, nem seus parentes podem ajudá-lo, será preciso ampliar sua pesquisa para incluir outros tipos de registros. Muito frequentemente, esses outros tipos de registros proporcionarão pistas que talvez exijam seu retorno às fontes domésticas para informações adicionais. Não hesite em fazer isso várias vezes. As fontes domésticas irão, quase sempre, formar o verdadeiro alicerce de sua pesquisa.
Na maioria das áreas do mundo, há dois tipos de fontes que contêm a maioria das informações além das que temos em casa. Essas informações poderão ser a chave para completar sua designação de quatro e gerações.
Essas fontes contêm informações sobre nascimentos, casamentos e falecimentos e são mantidas por Governos Civis ou Igrejas.
Pesquise os registros civis em segundo lugar. O Brasil, por exemplo, começou a manter registros civis por volta de 1870.
Pesquise registros paroquiais quando não houver registros civis. Os registros das Igrejas geralmente começaram antes dos registros civis, e na maioria dos casos são a melhor fonte que podemos usar, quando não houver registros civis.
A localização desses registros irá variar de um país para outro. A tabela abaixo mostra os possíveis locais onde encontrá-los
Muitos desses registros foram e estão sendo microfilmados pelo Departamento Genealógico da Igreja e estão disponíveis para pesquisa nos Centros de História da Família. Sua requisição e feita ao centro de distribuição e os mesmos emprestados por um período de dois messes renováveis. Uma taxa de envio e cobrada pelo Centro.






Principais fontes de registro de ajuda genealógica

Tipo de Registro
Período Coberto
Tipo de Informação Fornecida
Disponibilidade
1. Fontes domésticas
Todos os anos
Variada – quase todas
Onde eles forem encontrados. Com os parentes vivos.
2. Registros Civis
1870 até a atualidade
Datas e locais de nascimento, casamento e falecimento, nomes de pais, cônjuges, etc.
Em escritórios do governo, cartórios e microfilmes através do Departamento Genealógico da Igreja.
3. Registros Paroquiais
1600 até a atualidade
Datas e locais de nascimento, batismos, crismas, confirmações, casamentos, falecimentos, funerais, enterros, etc.
Nas igrejas locais, arquivos das igrejas e microfilmes.
4. Recenseamentos
1750 até a atualidade
Nomes, idades, parentescos, pais, filhos, endereços, profissões, etc.
Nos escritórios do governo e microfilmes.
5. Obituários
1700 até a atualidade
Data de nascimento, idades, datas de falecimento, parentesco, etc.
Nos cemitérios locais e copiados em livros, ou microfilmes.
6. Registros Militares
1750 até a atualidade
Datas e locais de nascimento, falecimento, idades, pais, cônjuges, etc.
Organizações militares, escritórios governamentais e microfilmes.
7. Registros Agrários
1600 até a atualidade
Cônjuges, filhos, datas, descrições da terra, etc.
Escritórios agrários do governo e microfilmes.
8. Testamentos
1600 até a atualidade
Datas, cônjuges, filhos, bens imóveis, pertences, etc.
Cartórios, escritórios onde eram autenticados e microfilmes.
9. Arquivos Judiciais
1600 até a atualidade
Vários assuntos, nomes, datas, parentescos, etc.
Em tribunais, Fóruns de comarca e em microfilmes.
10. Imigração e Naturalização
1750 até a atualidade
Datas, nomes, parentesco, portos de entrada, residência e nacionalidade anterior, etc.
Departamentos de imigração, escritórios governamentais e em microfilmes.












Sete passos do Processo de Pesquisa



<!--[if !vml]--><!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->1. Estabelecer um objetivo
Essa meta geralmente será encontrar um item de informação necessária para completar um gráfico de linhagem ou um registro de grupo familiar. Isso poderia ser:
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->Uma data
Um nome
Um local
Um parentesco
Não importa qual seja o objetivo que você estabeleça, mantenha-o simples!

<!--[if !vml]--><!--[endif]-->

7. Usar a informação
Para:
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]--> <!--[if !vml]--><!--[endif]-->Submeter nomes para trabalho do Templo.
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]-->Escrever histórias.
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]-->Acrescentá-la ao seu livro de recordações.
<!--[if !supportLists]-->·   <!--[endif]-->Estabelecer novos objetivos.
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->














<!--[if !vml]--><!--[endif]-->2. Decidir qual Registro
Qual registro teria mais possibilidade de possuir a informação de que você necessita para preencher seu objetivo?

3. Localizar o Registro

4. Pesquisar o Registro
Seja minucioso em sua pesquisa. O registro contém a informação que você deseja? Ele contém outras informações relacionadas que poderiam auxiliá-lo?

5. Obter uma cópia da informação

Obtenha fotocópias, sempre que possível. Há menos possibilidade de erro procedendo desta forma. Se você não tiver meios de fazer fotocópias, então releia várias vezes a informação que você copiou, para ter certeza que ela é exata.

6. Avaliar a informação
É o que você queria? É exata? Está de acordo com o que você já sabe?




Para a pesquisa de fontes de registros microfilmados pela Igreja, deve-se acessar a página da Sociedade Genealógica de Utah na internet. Pelo endereço: http://www.familysearch.org/ a página em si contém muitos recursos disponíveis e seria interessante mostrar aos alunos como utilizá-la.
            Primeiramente para a busca de microfilmes clica-se na guia livraria, em seguida em catálogo e por fim em busca por palavra chave.
            A página aguarda a entrada da palavra chave que é a cidade de onde se procura microfilmes. Após ela fornece todos os registros disponíveis para a localidade, no botão ver notas do filme, você poderá obter o código numérico do microfilme para fazer seu pedido.
            Explique que futuramente quando forem submeter nomes para as ordenanças do templo será necessário fazer uma pesquisa no IGI - Índice Genealógico Internacional. Este arquivo contém todos os nomes de pessoas falecidas que já receberam as ordenanças do Templo. Para consultá-lo, entretanto, é necessário que o membro seja registrado no sitio do Familysearch®, para poder extrair não só os nomes como também as datas e locais onde seu ancestral recebeu as ordenanças.
            Para realizar o registro o membro deve possuir seu número de membro e a data de sua confirmação na Igreja. Estas informações podem ser obtidas com o secretário da Ala. De posse das informações vá a pagina inicial do Familysearch® e clique na guia Registro e proceda ao cadastro escolhendo no final um nome de usuário e uma senha pessoal para acesso do sistema.
           
            Deixe a designação desta semana, para que todos os alunos se registrem no site https://www.familysearch.org/ e busquem as informações de seus ancestrais apresentadas no sitio e as compare com o que eles possuem. Também busquem por possíveis microfilmes que seriam úteis para identificar seus ancestrais e preencher as lacunas do gráfico de linhagem.









6ª Aula

Paleografia portuguesa

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            Um dos aspectos mais emocionantes da pesquisa genealógica é encontrar finalmente o registro que você está procurando. Contudo, pode também ser uma experiência bem frustrada, se você for incapaz de lê-lo, porque a caligrafia não é semelhante àquela com que você está acostumado. A fim de ler muito dos registros usados na pesquisa genealógica, será preciso familiarizar-se com os estilos de escrita usados por aqueles que escreveram os registros. O estudo de estilos de escrita e a ciência da interpretação e compreensão de documentos antigos é chamado de paleografia.
            Há dois grandes desafios da paleografia:
  1. Ser capaz de transcrever as letras e os números do documento original para um estilo com o qual você esteja mais familiarizado;
  2. Ser capaz de identificar as abreviaturas usadas no texto do registro.
Nas figuras abaixo estão exemplos de letras do alfabeto da maneira como foram escritas durante diferentes períodos no passado. À medida que estudar essas letras, você perceberá que elas diferem em alguns aspectos daquelas que são usadas nos dias atuais. Registros anteriores a 1800 podem ser difíceis e talvez requeiram um esforço considerável, mas poderão ser lidos através da prática.
Como atividade entregue aos alunos uma cópia de alguns textos antigos e peça para que eles transcrevam no espaço correspondente. Faça pelo menos duas linhas de cada exercício em classe. O restante poderá ser feito em casa. Tente ser bem específico. Se você deparar com letras ou palavras que sejam difíceis consulte o alfabeto da figura.
Seria interessante mostrar aos alunos alguns rolos de microfilme de 60 e 35 mm, e explicar como colocá-los na leitora de forma correta. Mostrar os comandos de: scaneamento, avanço, recuo, ampliação e ajustes de foco.
Os registros civis e paroquiais geralmente são compostos de assentos individuais e ao final do livro uma lista completa dos nomes e datas contidos em todo o registro. Pode-se encontrar esta lista no início também, é interressante e mais prático que se olhe no índice primeiramente para verificar a presença ou não de um ancestral. No próprio índice ao lado do nome consta também a página do assento individual. Para se obter uma cópia do registro pode-se utilizar de uma câmera fotográfica para captação da imagem ou procurar um serviço especializado para sua reprodução.
Obs: no manual de Paleografia Portuguesa Básica encontram-se alguns textos para que os alunos possam treinar transcrições.
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7ª Aula

Nossa responsabilidade para com o templo e a história da família

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        Para voltarmos à presença do Pai Celestial, cada um de nós deve receber as ordenanças necessárias para a salvação.
            O Élder Body K. Packer disse:
            “As ordenanças e convênios são nossas credenciais para a admissão em sua presença. Ser dignos de recebê-los é à busca de toda uma vida; mantê-los daí em diante é o desafio da mortalidade.
            Uma vez que nós e nossa família tenhamos recebido, temos o dever de realizar tais ordenanças vicariamente por nossos mortos, na verdade, por toda a família humana.”

<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Batismo
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Confirmação
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Investidura
<!--[if !supportLists]-->v  <!--[endif]-->Ordenanças de selamento,

São essenciais para nossa salvação.

            O Presidente Howard W. Hunter explicou as ordenanças do templo: “Todo nosso empenho em proclamar o evangelho, aperfeiçoar os santos e redimir os mortos levam ao templo santo, e isto porque suas ordenanças são categoricamente decisivas. Não podemos voltar à presença de Deus sem elas. Incentivo todos a freqüentar o templo dignamente ou trabalhar para que chegue o dia de entrar nessa casa santa, a fim de receber suas ordenanças e fazer seus convênios.”
           
            Os adultos solteiros devem conversar com o bispo para saber como devem preparar-se para receber as bênçãos do templo. Devemos também procurar despertar em nossos filhos e outros membros da família o desejo de se preparem para o batismo e para as ordenanças do templo.

  • Como podemos ensinar nossos filhos e outros membros da família a importância do templo?
(escrever as respostas no quadro)

           

O Presidente Hinckely disse:
            “Vivam de maneira suficiente digna para possuírem uma recomendação do templo; a obterem uma recomendação e considerarem-na como algo valioso; e a fazerem um esforço maior para ir à casa do Senhor e participar do espírito e das bênçãos lá encontradas. Tenho certeza de que cada homem ou mulher que vai ao templo com sinceridade de coração e fé, sai da casa do Senhor uma pessoa melhor. Todos precisamos melhorar nossa vida constantemente. Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num ambiente de santidade e paz.”

  • Que bênçãos nos foram prometidas se tivermos uma recomendação atualizada para entrar no templo do Senhor e o freqüentarmos regularmente?

O Senhor deseja que todos os que já viveram sobre a Terra por mais de oito anos tenham o privilégio de receber o batismo, a investidura e as ordenanças seladoras. Como membros da igreja, temos a responsabilidade de providenciar as ordenanças do evangelho para a salvação de nossos antepassados que morreram sem conhecê-las.

Ler D&C 128:15
  • Por que é importante que façamos as ordenanças por nossos antepassados?


Ao recebermos as ordenanças de salvação para nossos antepassados, sentimos a mesma alegria deles por receberem a oportunidade de conseguir a vida eterna na presença de Deus, o Pai, e Jesus Cristo. Além disso, ao servirmos nossos irmãos e irmãs, passamos a compreender e apreciar melhor o significado da Expiação em nossa vida.

Atividade
    Distribua papel e lápis para a classe. Façam uma lista de todos os parentes falecidos que se lembrarem e, se possível, que identifiquem quais entre eles morreram sem receber as ordenanças do templo.
            Depois tomar providências para que as ordenanças sejam feitas. O Presidente Gordon B. Hinckley disse que “as ordenanças do templo são as mais altas bênçãos que a Igreja tem para oferecer.”

            Depois que registramos os nomes de nossos antepassados no Paf, salvamos em disquete e trazemos aqui para o centro da história da família da ala. Então o diretor do CHF irá ao templo read e colocará vários CDS da região em que a pessoa falecida morava, para verificar se as ordenanças ainda não foram realizadas. Então seus nomes serão liberados para serem levados ao templo e serem realizadas as ordenanças. O disquete que você receber deverá ser entregue no escritório do templo, para que eles possam imprimir os cartões de seus antepassados.

            É útil registrar as datas em que foram realizadas as ordenanças para que você saiba quais ainda precisam ser feitas.
            Algumas Diretrizes
           
            Ao enviarmos nomes ao templo, devemos lembrar-nos das seguintes diretrizes:

  1. Nossa maior obrigação é para com nossos próprios antepassados. Não devemos enviar nomes que não estão relacionados a nós, e isso inclui os nomes que podemos conseguir por meio de projetos de extração de nomes.
  2. A pessoa cujo nome está sendo mandado ao templo deve ter falecido há pelo menos um ano.
  3. Se a pessoa nasceu nos últimos 95 anos, é necessário obter a permissão de um parente vivo próximo, antes de enviar o nome ao templo.
  4. Não é necessário realizar qualquer ordenança para crianças nascidas mortas. Contudo, se houver possibilidade de a criança ter vivido após o nascimento, ele ou ela deve ser selado aos pais, a não ser que tenha nascido dentro do convênio, ou seja, que os pais tenham sido selados antes de a criança nascer.
  5. As crianças que morreram antes dos oito anos de idade e não nasceram dentro do convênio precisam apenas ser seladas aos pais. Elas não necessitam de nenhuma outra ordenança.

Dar um tempo para as irmãs e irmãos compartilharem seus testemunhos a respeito do que aprenderam no curso e como se sentem ao estarem preparando sua história da família.

             
             












O Élder Body K. Packer disse:
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->            “As ordenanças e convênios são nossas credenciais para a admissão em sua presença. Ser dignos de recebê-los é à busca de toda uma vida; mantê-los daí em diante é o desafio da mortalidade.
            Uma vez que nós e nossa família tenhamos recebido, temos o dever de realizar tais ordenanças vicariamente por nossos mortos, na verdade, por toda a família humana.”



O Presidente Hinckely disse:
<!--[if !vml]--><!--[endif]-->            “Vivam de maneira suficiente digna para possuírem uma recomendação do templo; a obterem uma recomendação e considerarem-na como algo valioso; e a fazerem um esforço maior para ir à casa do Senhor e participar do espírito e das bênçãos lá encontradas. Tenho certeza de que cada homem ou mulher que vai ao templo com sinceridade de coração e fé, sai da casa do Senhor uma pessoa melhor. Todos precisamos melhorar nossa vida constantemente. Ocasionalmente, precisamos deixar o barulho e o tumulto do mundo e atravessar as portas da sagrada casa do Senhor para sentirmos Seu espírito num ambiente de santidade e paz.”



<!--[if !vml]--><!--[endif]-->O Presidente Howard W. Hunter explicou as ordenanças do templo: “Todo nosso empenho em proclamar o evangelho, aperfeiçoar os santos e redimir os mortos levam ao templo santo, e isto porque suas ordenanças são categoricamente decisivas. Não podemos voltar à presença de Deus sem elas. Incentivo todos a freqüentar o templo dignamente ou trabalhar para que chegue o dia de entrar nessa casa santa, a fim de receber suas ordenanças e fazer seus convênios.”

bibliografia

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  • De você para seus Ancestrais – Um curso básico sobre exaltação familiar - Copyright © 1978;
  • Guia de Ordenanças e Convênios do Templo e História da Família para os Membros – Copyright © 1993;
  • Paleografia Portuguesa Básica – Copyright © 1978;
  • Trabalho do Templo e História da Família – Manual de instruções – Volume 2, Seção 9 – Copyright © 1998;
  • Casa de Glória – Encontrar significação Pessoal ao adorar no templo – Copyright © 1995 S. Michael Wilcox;
  • Doutrina e Convênios – Curso de Religião 324-325 – Copyright © 1984 – Apêndice O;
  • Manual Básico da Mulher SUD, parte B – Copyright © 2000 – Lição 20;
  • Princípios do Evangelho – Para Militares – Copyright © 2003
  • O Início – Manual de instruções do Personal Ancestral File © 4.0;
  • Notas de aula da irmã Mara Elizabeth de Abreu Lima, missionária do Suporte de História da Família de São Paulo.