terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

video por que indexar registros?


treinamento para consultores de Historia da Familia



Bênçãos para os Mortos

“Muitos dos seus antepassados falecidos receberam o testemunho de que a mensagem dos missionários é verdadeira. Quando vocês receberam esse testemunho, puderam pedir aos missionários que os batizassem. Mas quem está no mundo espiritual não pode. As ordenanças que vocês tanto prezam estão disponíveis somente neste mundo. Alguém deste mundo tem de ir a um templo santo e aceitar os convênios em lugar da pessoa do mundo espiritual. É por isso que temos a obrigação de descobrir o nome de nossos antepassados e assegurar-nos de oferecer-lhes as coisas que eles não podem receber sem nossa ajuda. (…)
Lembre-se de que os nomes que serão tão difíceis de encontrar pertencem a pessoas reais a quem você deve sua existência neste mundo e que você encontrará de novo no mundo espiritual. Quando você foi batizado, seus ancestrais olharam para você com esperança. Talvez depois de séculos, eles se regozijaram em ver um de seus descendentes fazer um convênio de encontrá-los e oferecer-lhes liberdade. Ao reunir-se novamente com eles, você verá gratidão ou uma terrível decepção em seus olhos. O coração deles está unido a você. Sua esperança está em suas mãos. Não contarão somente com a própria força quando decidirem continuar o trabalho de procurá-los.”
—Henry B. Eyring, “Corações Unidos”A Liahona, maio de 2005

Elias restaurou à Terra a capacidade de participarmos do trabalho de salvar nossos antepassados.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

video: a alegria de redimir os mortos, Richad G Scott


A Alegria de Redimir os Mortos, ÉLDER RICHARD G. SCOTT (CONFERENCIA GERAL OUT 2012)


A Alegria de Redimir os Mortos

ÉLDER RICHARD G. SCOTT (conferencia geral out 2012)

Do Quórum dos Doze Apóstolos“Ele [plantaria] no coração dos filhos as promessas feitas aos pais, e o coração dos filhos [voltar-se-ia] para seus pais.”
O Senhor revelou ao Profeta Joseph Smith a sublime doutrina referente à sagrada ordenança do batismo. Aquela luz veio quando as outras igrejas cristãs ensinavam que a morte determinava de modo irrevogável e eterno o destino da alma. Ensinavam que aqueles que tinham sido batizados eram recompensados com alegria sem fim, ao passo que os outros enfrentariam o tormento eterno, sem esperança de redenção.
A revelação do Senhor de que, por meio da devida autoridade do sacerdócio, o batismo podia ser realizado vicariamente pelos mortos preservava a justiça desta Sua declaração: “Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.1 O batismo vicário pode misericordiosamente prover essa ordenança essencial para todos os falecidos dignos que não a receberam na mortalidade.
Essa gloriosa doutrina é outro testemunho da natureza totalmente abrangente da Expiação de Jesus Cristo. Ele colocou a salvação ao alcance de toda alma arrependida. Sua Expiação conquistou a morte, e Ele permitiu que os falecidos dignos recebessem vicariamente todas as ordenanças de salvação.
Em uma epístola, escrita há mais de 150 anos, Joseph Smith declarou: “Os santos têm o privilégio de realizar o batismo em favor de seus antepassados falecidos (…) que receberam o Evangelho no espírito (…) por meio (…) daqueles que foram comissionados a pregar a eles (…)”.2 Depois, acrescentou: “Os santos que [negligenciarem fazer isso] em prol de seus parentes falecidos, colocam em risco a sua própria salvação”.3
O profeta Elias comissionou as chaves do trabalho vicário a Joseph Smith, no Templo de Kirtland,4 para cumprir a promessa do Senhor de que “ele [plantaria] no coração dos filhos as promessas feitas aos pais, e o coração dos filhos [voltar-se-ia] para seus pais”.5
Por meio de outras revelações dadas a Joseph Smith e aos profetas subsequentes, compreendeu-se e foram tomadas providências para a realização do trabalho do templo e de história da família que o sustém. Todo profeta desde Joseph Smith salientou a necessidade premente de prover todas as ordenanças para nós mesmos e para nossos antepassados falecidos.
O trabalho do templo e de história da família é um único trabalho dividido em duas partes. Elas estão unidas entre si, tal como as ordenanças do batismo e do dom do Espírito Santo. Alguns membros talvez não sejam capazes de fazer as duas coisas, devido à saúde ou à distância para irem ao templo.
O Presidente Howard W. Hunter ensinou:
“Precisamos realizar o trabalho do sacerdócio referente às ordenanças do templo, ele é necessário para nossa própria exaltação; depois devemos fazer o trabalho necessário para aqueles que não tiveram a oportunidade de aceitar o evangelho em vida. O trabalho realizado para os outros ocorre em duas etapas: primeiro, pela pesquisa de história da família, para saber quem são nossos progenitores; e segundo, pelas ordenanças do templo, para dar-lhes as mesmas oportunidades oferecidas aos vivos.
No entanto, há muitos membros da Igreja que têm acesso limitado aos templos. Eles fazem o melhor que podem. Pesquisam a história da família e cuidam para que o trabalho de ordenanças do templo seja realizado por outros. Por outro lado, há alguns membros que se envolvem no trabalho do templo, mas não conseguem fazer a pesquisa de história da família nas linhagens de sua própria família. Embora realizem um serviço divino ao ajudar outros, eles perdem uma bênção por não buscar seus próprios parentes falecidos como foram divinamente instruídos pelos profetas dos últimos dias.
Aprendi que aqueles que se envolvem na pesquisa de história da família e, em seguida, realizam o trabalho de ordenanças do templo para aqueles cujos nomes encontraram conhecem a alegria adicional de receber as duas metades da bênção”.6
O Pai Celestial quer que cada um de nós receba as duas partes da bênção desse trabalho vicário essencial. Ele instruiu outros a nos mostrar como nos qualificar. Cabe a nós reivindicar essas bênçãos.
Todo trabalho que vocês fazem no templo é um tempo bem utilizado, mas o recebimento das ordenanças vicárias por um de seus próprios antepassados tornará o tempo despendido no templo ainda mais sagrado, e bênçãos ainda maiores serão recebidas. A Primeira Presidência declarou: “Nossa obrigação mais preeminente é a de buscar e identificar nossos próprios antepassados”.7
Será que vocês, jovens, querem um modo seguro de eliminar a influência do adversário em sua vida? Dediquem-se à pesquisa de seus antepassados, preparem o nome deles para as ordenanças vicárias que podem ser realizadas no templo, e depois vão ao templo para servir de procuradores, a fim de que eles recebam as ordenanças do batismo e do dom do Espírito Santo. Quando ficarem mais velhos, poderão participar do recebimento de outras ordenanças também. Não conheço nenhuma proteção maior contra a influência do adversário em sua vida.
Na Missão Rússia Rostov-na-Donu, os jovens foram convidados a indexar 2.000 nomes, e depois a qualificar pelo menos um nome de sua própria família para as ordenanças do templo. Os que atingiram essa meta foram convidados para uma longa viagem até o novo Templo de Kiev Ucrânia. Um rapaz contou sua experiência pessoal: “Eu passava muito tempo com jogos no computador. Quando comecei a indexar, não tive mais tempo para os jogos. A princípio, pensei: ‘Oh, não! Como pode ser!’ Mas quando esse projeto terminou, até perdi o interesse pelos jogos. O trabalho genealógico é algo que podemos fazer aqui na Terra e que tem continuidade no céu”.
Muitos santos fiéis fizeram o trabalho de pesquisa de sua linhagem familiar e estão usando o recurso de reserva do FamilySearch para realizar as ordenanças por seus próprios familiares, servindo como procuradores. A intenção da reserva de nomes é permitir um período de tempo razoável para que as pessoas realizem as ordenanças por antepassados e pessoas das linhagens colaterais. Atualmente, há aproximadamente doze milhões de nomes e milhões de ordenanças correspondentes que estão reservadas. Muitos nomes estão reservados há anos. Os antepassados que foram encontrados, sem dúvida, estão ansiosos e emocionados por seus nomes terem sido liberados para as ordenanças. No entanto, talvez não estejam muito felizes por terem de continuar a esperar que suas ordenanças sejam realizadas.
Incentivamos vocês que têm uma grande reserva de nomes que os compartilhem para que seus parentes ou membros da ala e da estaca possam ajudá-los a terminar esse trabalho. Vocês podem fazer isso distribuindo cartões do templo para membros da ala e da estaca que estejam dispostos a ajudar ou usando o sistema computadorizado FamilySearch para enviar os nomes diretamente ao templo. Essa última opção é algo que Cindy Blevins, de Casper, Wyoming, vem fazendo há anos.
A irmã Blevins foi batizada quando adolescente e é o único membro de sua família que se filiou à Igreja. Ela concluiu um imenso volume de trabalho genealógico. No entanto, havia nomes demais para que ela e seus parentes conseguissem completar. Consequentemente, a irmã Blevins enviou os nomes para o templo, os quais, segundo ela, frequentemente são completados numa questão de semanas, geralmente em um dos dois templos mais próximos de sua casa. Ela diz que gosta de pensar que amigos e vizinhos de sua própria ala e estaca estão entre aqueles que ajudaram a completar o trabalho por seus antepassados. Ela sente muita gratidão por eles terem feito isso.
Minha amada esposa, Jeanene, adorava fazer pesquisa de história da família. Quando nossos filhos eram pequenos, ela costumava pagar uma babá para ter algumas horas a cada período de poucas semanas para trabalhar na pesquisa de nossas linhagens familiares. Depois que nosso caçula saiu de casa, ela escreveu em seu diário pessoal: “Acabei de tomar uma decisão e quero proclamá-la em alta voz. O antigo quarto do Mike se tornou minha sala de trabalho de genealogia. Está bem equipado para organizar os registros e trabalhar neles. Minha vida agora vai concentrar-se na pesquisa da história da família e no envio de nomes para o templo. Estou muito entusiasmada e ansiosa para começar”.8
Outra anotação do diário diz: “Um (…) milagre me ocorreu no escritório de História da Família de Mel Olsen, que me mostrou um impresso com todas as minhas linhagens genealógicas conhecidas, extraídas da atualização dos registros computadorizados do programa Ancestral File que foram enviados para a sociedade genealógica. Em sua maioria, saíram dos registros do programa de quatro gerações que foi lançado pela Igreja, há muitos anos. Eu havia me sentido sobrecarregada ao pensar na imensa tarefa que me aguardava de coletar todos os registros de pesquisa de meus antepassados, das organizações familiares, e colocá-los no computador para a primeira distribuição computadorizada do Ancestral File. E lá estavam todos eles, lindamente organizados e impressos a laser, bem ali na mesa, diante de mim. Fiquei tão emocionada que simplesmente parei e fiquei ali aturdida, e então comecei a chorar, tamanha foi a alegria. (…) Para alguém que tinha pesquisado tão obstinada e arduamente, por 30 anos, a informatização de todos aqueles registros é realmente emocionante. E quando penso nas centenas de milhares de pessoas que agora ou em breve estarão informatizando imensos blocos de recenseamento e discos de pesquisa particular, fico muito animada. Esta é realmente a obra do Senhor, e Ele a está dirigindo”.9
Provei o suficiente dos frutos deste sublime trabalho para saber que as chaves que Elias restaurou a Joseph Smith permitem que nosso coração se volte e que cada um de nós se una àqueles nossos antepassados que esperam nossa ajuda. Por meio de nosso trabalho nos templos sagrados aqui na Terra, usando a autoridade delegada pelo Salvador, nossos progenitores recebem as ordenanças de salvação que lhes permitem desfrutar a felicidade eterna.
No passado, motivados por uma profunda convicção da santidade da obra, houve pessoas que valorosamente encararam um desafio equivalente ao de ceifar manualmente toda a colheita de cereais do Nebraska. Agora, muitas colheitadeiras poderosas estão trabalhando. Juntos podemos e iremos realizar o trabalho exigido.
Testifico que o Espírito de Elias está tocando o coração de muitos filhos do Pai no mundo inteiro, fazendo com que o trabalho pelos mortos seja acelerado a uma velocidade sem precedentes.
Mas e quanto a você? Já orou a respeito do trabalho por seus próprios antepassados? Deixe de lado aquelas coisas de sua vida que realmente não importam. Decida fazer algo que tenha consequências eternas. Talvez já tenha sido inspirado a procurar antepassados, mas sentiu que não era genealogista. Percebeu que não precisa ser? Tudo começa com amor e um desejo sincero de ajudar aqueles que estão do outro lado do véu e que não podem ajudar a si mesmos. Verifique a seu redor. Deve haver alguém onde você mora que possa ajudá-lo a ter sucesso.
Esta é uma obra espiritual, um trabalho monumental de cooperação de ambos os lados do véu, no qual a ajuda vem nas duas direções. Em qualquer lugar do mundo em que estiver, com oração, fé, determinação, diligência e algum sacrifício, você pode fazer uma vigorosa contribuição. Comece agora. Prometo que o Senhor vai ajudá-lo a encontrar um meio. E isso vai fazê-lo sentir-se maravilhosamente bem. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Ocultar Referências 

    Notas

  1.  
    1.  João 3:5.
  2.  
    2.  History of the Church, vol. 4, p. 231.
  3.  
    3.  Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 497.
  4.  
  5.  
    5.  Doutrina e Convênios 2:2; grifo do autor.
  6.  
    6. Presidente Howard W. Hunter, “Um Povo Motivado pelo Templo”, A Liahona, maio de 1995, p. 3.
  7.  
    7. Carta da Primeira Presidência, 29 de fevereiro de 2012; grifo do autor.
  8.  
    8. Diário pessoal de Jeanene Scott, abril de 1988.
  9.  
    9. Diário pessoal de Jeanene Scott, 23 de setembro de 1989.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

MURILOVISCK 



Posted: 13 Feb 2013 04:00 AM PST

Todo público é convidado a visitar o templo A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias recentemente construído em Tegucigalpa Honduras.

A Primeira Presidência da Igreja anunciou que o templo estará aberto ao público de 9 de Fevereiro até  2 de março de 2013. 


Em 17 de março de 2013, um membro da Primeira Presidência da Igreja formalmente dedicará o Templo de Tegucigalpa Honduras se tornado o 141º templo em funcionamento. 


O Templo de Tegucigalpa Honduras servirá aproximadamente 233.000 membros da Igreja em Honduras e na Nicarágua. O novo templo é o sexto templo na América Central. 

Hoje existem cerca de 153 mil membros da Igreja que residem em Honduras, em 227 congregações.

Mais fotos:



FONTE: http://murilovisck.blogspot.com.br/

sábado, 9 de fevereiro de 2013

40 Milhões de Novos Registros e Imagens Online no FamilySearch gratis


SEGUNDA-FEIRA, 9 DE ABRIL DE 2012

40 Milhões de Novos Registros e Imagens Online no FamilySearch

Quase 40 milhões de novos registros e imagens on-line foram adicionados ao FamilySearch.org nas últimas semanas, segundo o Deseret News.

Estas coleções abrangem mais de duas dúzias de países incluindo Austrália, Brasil, Canadá, Caribe, Chile, Colômbia, República Checa, Inglaterra, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, México, Holanda, Noruega, Peru, Polônia, Portugal, Puerto Rico, Escócia, Suécia, País de Gales e vários estados dos EUA.

Para acessar esses registros gratuitamente ou como indexador voluntário, vá para o  FamilySearch.org.

fonte:http://murilovisck.blogspot.com.br/2012/04/40-milhoes-de-novos-registros-e-imagens.html

João Pessoa/PB - Arcebispo disponibiliza arquivos católico para digitalização pelo Family Search


fonte: http://murilovisck.blogspot.com.br/2013/02/joao-pessoapb-arcebispo-disponibiliza.html

SEXTA-FEIRA, 8 DE FEVEREIRO DE 2013

João Pessoa/PB - Arcebispo disponibiliza arquivos católico para digitalização pelo Family Search


O Arcebispo de João Pessoa, Dom Aldo Pagotto, recebeu o Gerente de Relacionamentos do “Family Search” no Brasil, Mário Silva, na terça-feira última (5), ocasião em que assinou acordo para digitalização dos arquivos da Cúria e preservação dos registros.


Durante a reunião, Mário explicou ao Arcebispo que, na década de 1980, o Family Search já havia microfilmado os arquivos da Cúria até 1920 e que gostaria de dar continuidade ao trabalho iniciado anteriormente, tendo em vista a preservação da vida útil dos registros e a acessibilidade deles para acesso público em pesquisas genealógicas. Mário entregou um HD externo com tudo o que já havia sido microfilmado anteriormente em imagens digitais.


Mário explicou que os microfilmes eram muito úteis porque ajudavam a preservar os arquivos, mas que ficavam, muitas vezes, guardados em armários porque as máquinas de leitura desse material eram difíceis de ser encontradas. Com a digitalização de microfilmes, o acesso para pesquisas futuras deve ser intensificado.

O Arcebispo Dom Aldo ficou surpreso ao saber que A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias já havia realizado esse trabalho com os arquivos desde o início da Arquidiocese e perguntou a finalidade de manter esses registros microfilmados. O representante do “Family Search” respondeu que um dos pontos básicos da doutrina da Igreja é que as famílias podem ser eternas e, por isso, as pessoas são incentivadas a fazer sua genealogia e conhecer seus antepassados.

Mário também comentou que, com a digitalização dos registros, além da preservação do arquivo físico, a qualidade de vida do arquivista também melhora substancialmente, pois não terá que manusear livros antigos com tanta frequência.

Além disso, conforme Mário, todas as pessoas no mundo que desejam realizar pesquisas genealógicas são beneficiadas com esse trabalho e todos os arquivos são preservados em caso de tragédias naturais como enchentes, por exemplo. Outro ponto importante frisado por Mário é que nenhum arquivo será movido do lugar, isto é, as câmeras de digitalização virão até onde estão os livros para realizar o trabalho.

O Arcebispo comentou, ao assinar o acordo, que essa é uma oportunidade importante de realizar o diálogo inter-religioso. “Esses registros têm um valor inestimável para as pessoas e esse é um grande trabalho, que deve ser incansável,” disse Dom Aldo, que também fez perguntas sobre a doutrina da Igreja centrada em Jesus Cristo como Salvador da humanidade.

Outros questionamentos do Arcebispo foram sobre o Livro de Mórmon, o Programa Mãos que Ajudam de mão de obra voluntária e os princípios de autossuficiência e bem-estar social pregados por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Participaram da reunião o Arcebispo Dom Aldo Pagotto, o Gerente de Relacionamentos do “Family Search” no Brasil, Mário Silva, a diretora de Assuntos Públicos Multiestacas, Elara Leite, e o diretor assistente de relações estratégicas do Conselho de Assuntos Públicos Multiestacas, Léhi Barbosa.

Texto e Fotos – Elara Leite – Diretora do Conselho de Assuntos Públicos Multiestacas de João Pessoa e
Lehi Barbosa - Diretor Assistente de relações estratégicas do Conselho de Assuntos Públicos Multiestacas, Léhi Barbosa.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

esta chegando o tao esperado dia!


Ele ama o Brasil! Gary Neeleman, o americano mórmon que conheceu Chateubriand, Kubitscheck e outros (fonte: MURILOVISCK)

MURILOVISCK 




Posted: 05 Feb 2013 07:16 AM PST
Primeiro, ele conheceu o País como missionário mórmon. Mais tarde, viveu por aqui como jornalista e teve contato com todo o tipo de gente, de humildes trabalhadores a presidentes da República. Gary Neeleman, cônsul honorário do Brasil em Salt Lake City e pai de David Neeleman, o homem forte da Azul, também é, ao lado da mulher, Rose, autor de livros que contam histórias brasileiras.


O americano Gary Neeleman conheceu o Brasil antes mesmo de se tornar correspondente internacional da United Press International, a UPI, em São Paulo. Nascido em uma família de mórmons, Gary esteve no País pela primeira vez quando tinha apenas 19 anos, justamente em missão religiosa. Mas apaixonou-se pela terra. Apaixonou-se também por Rose Lewis, com quem se casou e teve sete filhos – três brasileiros, entre eles David Neeleman, fundador e CEO da companhia aérea brasileira Azul. Essa estreita aproximação (e paixão) com o Brasil motivou Gary e Rose a pesquisarem relações históricas entre o Brasil e os Estados Unidos. O primeiro resultado desses estudos está no livro Trilhos na Selva (BEI Editorial, 2011), escrito pelos dois, que resgata a história da ferrovia Madeira-Mamoré, a primeira grande obra de engenharia americana feita fora dos Estados Unidos, na Amazônia, no início do século 20. O casal agora se prepara para lançar um segundo título (também pela BEI) sobre a saga dos confederados americanos, que migraram para o Brasil após perder a Guerra Civil Americana (também conhecida como Guerra de Secessão), em 1864. Mas as pesquisas não terminam aí e um terceiro livro já está em produção. Esse vai narrar, por meio de documentos históricos, alguns recém-descobertos, parte do acordo feito pelo então presidente Getúlio Vargas de fornecer matéria-prima às forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial.

“Getúlio era muito esperto”, diz Gary. “Pretendia habitar a Amazônia, pois estava preocupado com a vulnerabilidade geográfica da região, ressuscitando o comércio da borracha, que há tempos não rendia nada para o Brasil. Com a vantagem de ainda se colocar do lado certo da história, sem botar a mão no bolso.” Para tanto, Getulio recrutou, em 1942, 55 mil brasileiros para produzir, nos seringais da Amazônia, cem mil toneladas de borracha por ano para os aliados.

Fugindo de uma grave seca que atingiu o País naquela época, nordestinos se alistaram como voluntários na tarefa do presidente. Mas, no lugar de riqueza e progresso, encontraram fome, escravidão, doenças e miséria. Dos 55 mil homens, pelo menos 30 mil morreram e ficaram conhecidos como “soldados da borracha”.

Hoje

Gary e Rose vivem em Salt Lake City, capital do estado de Utah. No antigo centro comercial da cidade, aos 77 anos, Gary ocupa o cargo de cônsul honorário do Brasil. Foi convidado por Rubens Barbosa, ex-embaixador do País em Washington, para exercer a função. “Pelo conhecimento que tem do Brasil e pela disposição em ajudar nosso País, tive o prazer de sugerir Gary ao Itamaraty.” Porém, Barbosa garante ter sido claro ao informá-lo que a função não era remunerada e, portanto, voluntária. Além do título e do brasão, Gary foi advertido que receberia também muitas dores de cabeça.

Foi o que aconteceu dia desses, quando ele se sentiu sitiado pela burocracia. A caixa-postal do escritório transbordava de mensagens de brasileiros aflitos, que cobravam o paradeiro de seus documentos. Pouco mais de uma semana antes, um consulado itinerante atendeu cerca de 500 brasileiros residentes na região, que queriam colocar em ordem seus documentos. Mas, como houve falha e morosidade na transferência de dados a Brasília, o trabalho de Gary e equipe ficou comprometido – alguns funcionários tinham saído de Los Angeles, a embaixada brasileira mais próxima de Salt Lake, para ajudar no evento.

No escritório do consulado, objetos e fotos dão pistas sobre o casal. Em uma das prateleiras, uma estatueta do personagem de O Amigo da Onça, do cartunista Péricles de Andrade, repousa ao lado de uma réplica da aeronave Embraer 190 (uma miniatura da JetBlue Airways, a companhia aérea americana de David Neeleman, que antecedeu a Azul). Em frente às bandeiras americana e brasileira, dispostas cruzadas, há uma antiga máquina de teletipo da UPI – lembrança dos dias em que Gary foi correspondente.

Rose está compenetrada entre pilhas de papéis, usando um headset e trabalhando agilmente em seu computador. “Queria, na minha idade, ter a energia que eles têm”, diz Andrew Moura, aluno da Universidade de Utah e estagiário do escritório.

A juventude

Por tradição, mórmons (membros d'A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias) reservam recursos para financiar a missão religiosa que os filhos irão cumprir no final da adolescência. Quando foi convocado para servir em missão no Brasil, Gary estava pronto – ele tinha passado a infância se preparando para esse ritual de passagem. Partiu para o Brasil, país até então desconhecido, em 1954, quando uma viagem desse tipo tinha algo de odisseia. Da nativa Salt Lake City, aos 19 anos, ele cruzou os Estados Unidos a bordo de um trem para Nova York. De lá, atravessou o Atlântico em um navio que o levou ao Porto de Santos. Depois de 20 dias de viagem por água, terra e finalmente ar, ele aterrissou em Ponta Grossa, no Paraná, em um saudoso Douglas DC-3.

A pacata cidade era uma entre tantas comunidades agrárias de imigrantes europeus que recomeçavam suas vidas no Brasil. Gary e outros jovens americanos passavam os dias a serviço da população local. “Levávamos bebês doentes a um distante hospital, arávamos terra de fazendas e fazíamos tudo o que nos era pedido.” Quatro meses depois, ele foi transferido para Ipomeia, município predominantemente alemão, em Santa Catarina. Lá, deu os primeiros passos para aproximar alguns moradores à doutrina de sua fé, o que continuou a fazer em São Paulo, onde terminou sua missão.

Foram três anos como missionário mórmon no Brasil, onde Gary batizou cerca de 30 novos fiéis e percebeu que um novo mundo se abria para ele. Estava transformado pela experiência e, como diz, pelo calor do povo brasileiro. Mas, aos 22 anos, no início de 1957, voltou para os Estados Unidos. Apenas 13 dias depois de sua chegada, casou-se com Rose, sua paixão desde os tempos de colégio.

A origem

A família Neeleman imigrou da Holanda para os Estados Unidos, no início do século 20, porque o avô de Gary tornou-se mórmon ao ser abordado por uma ação missionária. John, o primeiro dos Neeleman a nascer nos Estados Unidos, pai de Gary, era dono de uma loja de conveniência em Salt Lake City. Considerando a infância que passou, imersa no comércio da família, ele questionava sua vocação para o jornalismo: “Não tinha muito nexo eu me tornar repórter. Talvez tenha sido influência de minha mãe, que insistia em dizer: ‘Um dia você também escreverá em um jornal’”. Ela tinha razão. Gary formou-se em Comunicação na Universidade de Utah e iniciou sua carreira em uma rádio local.

Em menos de um ano, foi indicado para liderar a operação da UPI, em São Paulo. A indicação partiu do jornalista canadense John Alius, que também pertencia À Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, conhecia o Brasil e sabia dos interesses de Gary pelo País.

Durante boa parte do século passado, a UPI se destacou entre as agências de notícias internacionais que atuavam na América Central e na América do Sul. Encarregado de ampliar as operações paulistanas, ele enfrentou um imprevisto determinante na escolha do lar na capital. “Como jornalista, não procurei uma casa em um bom bairro ou com uma bela vista e aparência. Procurei uma casa com telefone.” Linhas telefônicas custavam uma fortuna. A disputa era tamanha, que chegou a inspirar uma reportagem de Gary para o jornal Chicago Sunday Tribune.

Para acolher a família, encontrou, enfim, um apartamento no Edifício Pauliceia, na Avenida Paulista, que logo ficou apertado com a chegada do segundo filho, David. Primeiro, Gary registrou o menino em um cartório paulistano e depois na embaixada americana. Fez o mesmo para os outros dois filhos nascidos em São Paulo. Para David Neeleman, caso o pai não tomasse essa decisão em outubro de 1959, a companhia Azul não teria existido.

O lado jornalista

Na redação da UPI, a rotina era intensa. A agência também produzia O Repórter Esso, histórico noticiário transmitido pela rádio e, mais tarde, também pela TV Tupi – o programa tinha o patrocínio da americana Standard Oil Company of Brazil, a Esso. Foi na emissora de TV que Gary conheceu Assis Chateaubriand, o dono dos Diários Associados – um dos homens públicos mais influentes do Brasil entre as décadas de 1940 e 60. Precavido, enquanto se recuperava de um derrame, Chateaubriand contratou Gary para revisar suas correspondências em inglês. O ofício era intermediado pela enfermeira baiana do empresário, a única que compreendia a linguagem debilitada por causa de seu estado de saúde.

De Nova York, sede da UPI, as notícias eram telegrafadas com base no potencial de sua repercussão. Patenteado pela agência, o UPI Unifax permitia o envio de textos e também de dados de imagem, por meio de linhas telefônicas. Em 1960, foi em um desses aparelhos que Gary transmitiu a primeira imagem de Brasília ao exterior, retratando o abraço entre os presidentes Dwight Eisenhower, americano, e Juscelino Kubitschek, brasileiro.


No dia seguinte, um acidente envolvendo uma aeronave comercial brasileira e outra da Marinha americana sobre a Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro, causou 61 vítimas. “Fui para lá, entrei na água até o peito para apurar o fato, enquanto a polícia procurava sobreviventes. Foi um dos dias tristes da minha carreira”, recorda-se Gary. Entre as vítimas, estavam membros da orquestra naval americana, que se apresentaria naquela noite na cidade, em um evento com o presidente americano.

Em janeiro de 1961, Gary conquistou a confiança dos seguranças do então presidente eleito Jânio Quadros, às vésperas de ele assumir o mandato, renunciado sete meses depois. “Preciso apenas de um minuto com ele”, insistia o jornalista aos homens do presidente. Quando, enfim, teve acesso a Jânio, conseguiu um furo internacional. Revelou, em primeira mão, que Jânio concederia asilo político à tripulação de militantes portugueses que havia sequestrado o transatlântico Santa Maria, na costa do Recife, em protesto ao regime de António Salazar, então primeiro-ministro de Portugal. “Não penso que foi um gesto político ou despeito ideológico de Jânio. Simplesmente, ele fazia jus ao histórico brasileiro de conceder asilo e deixar as pessoas ‘viverem e deixar viver’, que sempre foi um lema do País. Não por acaso, árabes e judeus vivem lado a lado no Brasil.”

Em 1964, Gary foi premiado pela Associação dos Profissionais de Imprensa de São Paulo (APISP-SP) por sua cobertura do Golpe Militar. Na redação da UPI, como em quase todas do País, ele convivia com oficiais do Exército que exerciam o papel de revisores. Nesse período, ele chegou a receber ameaças telefônicas de grupos de esquerda, que suspeitavam de suas atividades no Brasil. Dois anos depois, Gary estava de malas prontas para voltar aos Estados Unidos.

Adhemar de Barros, na época governador de São Paulo pela segunda vez, promoveu uma festa em sua casa para a imprensa paulistana se despedir do colega. “Ele me chamou para ir até o seu escritório e me deu duas xícaras com o emblema do Estado de São Paulo estampado em ouro maciço.” O presente veio acompanhado da explicação: “Uma para você e outra para sua amante”. Algo que Gary negou existir em sua vida.

Perspectiva histórica

O interesse em aprofundar as pesquisas sobre o Brasil surgiu em 1964, quando a UPI preparava uma reportagem sobre o centenário da Guerra Civil Americana e pediu uma contribuição de Gary, então chefe da operação da agência em São Paulo. Quando investigou a trajetória de seus compatriotas no País, ele conheceu os municípios de Americana e Santa Bárbara do Oeste, no interior paulista, fundados por americanos confederados.

Um século antes, o império brasileiro declarou-se oficialmente neutro à Guerra de Secessão americana, mas Dom Pedro II simpatizava com a confederação do Sul, agrária e escravagista, como o Brasil. A derrota dos estados confederados deixou o Sul arruinado e Dom Pedro II incentivou a imigração de americanos ao Brasil. Garantiu a eles terra barata, cidadania e subsidiou o custo de suas passagens. Heroína fictícia dessa saga histórica, a personagem Scarlett O’Hara, interpretada por Vivian Leigh, menciona a fuga para o Brasil no filme E o Vento Levou.

Inspirado em histórias das famílias descendentes desse êxodo, Gary publicou seu primeiro e único romance,Farewell my South (Bantam, 1985), que narra a história de um casal de sulistas recomeçando a vida no Brasil. Um novo livro, ainda sem título em português, deverá ser lançado no Brasil no primeiro semestre de 2013 e retoma o tema da saga dos confederados. Resultou de pesquisas em registros do censo do Departamento do Estado Americano, correspondências entre Dom Pedro II e coronéis sulistas, e depoimentos de descendentes dessas comunidades.

Abre-alas da série de livros sobre o Brasil, Trilhos na Selva foi impulsionado por um capricho do acaso. Em uma de suas visitas aos compatriotas do Brasil, Gary ganhou um estranho presente de Judith Jones, uma senhora descendente de sulistas, fervorosa sobre suas origens (tia de Rita Lee Jones). Era uma lata retangular enferrujada, guardada por ele em um canto de armário. Descobriu, anos depois, o valor da aparente sucata. Dentro dela, estavam dez exemplares, da década de 1910, do periódico The Porto Velho Marconigram, publicação destinada a engenheiros e operários da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

A lata trazia também dezenas de cenas da vida na Amazônia do começo de século 20, registradas pelo fotógrafo Dana Merrill. A descoberta instigou anos de pesquisa em Rondônia e em Nova York, e resultou emTrilhos na Selva, um retrato íntimo da vida por trás das imagens de Merrill e da construção da ferrovia (hoje, prestes a ser submersa pela usina de Santo Antônio).

Embora viva nos Estados Unidos, o casal Neeleman mantém a forte relação com o Brasil. Quando estava exilado em Nova York, depois de ter seus direitos políticos cassados, em 1966, o ex-presidente Juscelino Kubitschek foi a Salt Lake City onde, a pedido de Gary, deu uma palestra para universitários sobre os desdobramentos do Golpe de 1964. Nos anos 1980, Gary financiou intercâmbios esportivos entre o Brasil e os Estados Unidos, usando recursos privados de grandes companhias, fato que culminou na histórica vitória da seleção brasileira de basquete, liderada por Oscar Schmidt, nos Jogos Pan-Americanos de 1987, contra a equipe americana, em Indianápolis. No final da partida, o técnico Tex Winter teria abordado Gary: “Você bem sabe quem é o maior responsável por isso! Está satisfeito?!”.

A caminho do Brasil para uma série de novos compromissos, Gary e Rose dominam a estação de tomadas do aeroporto de Miami, com seus aparelhos eletrônicos. Pelo alto-falante chega o aviso de que o voo deles foi remanejado para o dia seguinte. “Conheço o quanto esse business é complicado. Nosso filho começou a JetBlue e hoje tem a Azul no Brasil”, comenta Gary para o gerente da companhia aérea que adminstra o problema. Atrás do balcão, o homem confere a passagem de classe econômica e sorri, sem tecer nenhum comentário. Mas o rosto não esconde sua incredulidade. Para Gary e Rose, que mal desconfiam do gesto de suspeição, tão somente um imprevisto irrelevante enquanto não chegam à segunda pátria.

Reportagem publicada por Natalia Chiarelli em